A Rua Coberta não vai custar um real para a Prefeitura de Gravataí, mas é notória a desinformação sobre o projeto no Grande Tribunal das Redes Sociais.
Li reportagem no Giro de Gravataí, que mostra que a obra começa a tomar forma entre as praças centrais, e boa parte dos comentários nas redes sociais eram não só críticos, mas baseados em uma premissa errada, na linha do: “por que não investe na saúde?”, “e os alagamentos?”, “falta vaga nas creches”, “não está pagando o piso do magistério!” e etc.
Goste-se ou não da iniciativa do prefeito Luiz Zaffalon (PSDB), ache que seu comércio será prejudicado, que o trânsito piorou no Centro, que foram cortadas árvores demais, sinta saudades da velha rodoviária ou outro senão, fato é que os R$ 4,6 milhões de investimento serão custeados pela iniciativa privada.
A Praça Mall Ltda ganhou a licitação e, para cobrir o investimento e depois buscar o lucro, fará a gestão de 30 pontos comerciais, a maioria gastronômicos. Os locatários ainda não foram divulgados pela empresa. Mais de uma centena de empregos devem ser criados ali.
A Rua Coberta terá, além dos espaços comerciais e de lazer, ciclovia, quadra poliesportiva, playground e o espaço foi elaborado para permitir a promoção de eventos públicos como a Feira do Livro.
Ao fim, nada neste artigo é novidade em relação à matéria do Giro. A explicação sobre o ‘custo’ da Rua Coberta está lá, no texto, curtinho e objetivo. Bastava ler.
Críticas injustas, por desinformadas ou desonestas intelectualmente, enfraquecem as cobranças necessárias às falhas que todo governo tem. Parafraseando Millôr, permitem que o menino ali na Loureiro cutuque Zaffa e diga: “Prefeito, o povo está nu!”.