A política, suas mensagens e seus simbolismos. Muita gente esperava que o primeiro grande gesto de Eduardo Leite seria na direção da diversidade, e que ele iria a um evento de exaltação das liberdades.
E o tucano decide que o primeiro evento depois de eleito é o Congresso do MBL, que ataca gays e o público LGBTI+. Está na capa da Folha.
Leite vai ao evento de uma entidade de extrema direita cujos líderes já defenderam liberdade de expressão e de organização para nazistas.
Que dívida Eduardo Leite tem com essa gente?
O MBL anuncia as estrelas do congresso nacional sábado em São Paulo: Kim Kataguiri (que defendeu a organização de nazistas), Arthur do Val, o Mamãe Falei (aquele que foi a Kiev para pegar as moças ucranianas), Danilo Gentili (que ofendeu as mulheres e a deputada Maria do Rosário) e Eduardo Leite.
Só faltaram a Cássia Kiss, o goleiro Bruno e Robinho.
Pode ser levantada a hipótese de que Leite tenha aceitado participar do congresso antes da eleição, por achar que seria reeleito com facilidade sem a ajuda das esquerdas.
Se foi isso, era só dar uma desculpa agora e não ir. Políticos arranjam todo tipo de desculpa.
Mas Leite vai e pisoteia no apoio que recebeu de quem combate o fascismo representado pelo MBL.
Eduardo Leite está voltando para a turma que o elegeu em 2018.