O apelo da manchete foi feito pelo prefeito na live da noite deste domingo, a primeira após o crescimento exponencial no contágio em Gravataí e na Região Porto Alegre, o que tratei em artigos como A pior semana da COVID 19 em Gravataí; o inverno vem aí e O ‘urubu da imprensa’ errou, para menos; contágio em Gravataí cresceu 245 por cento.
Só nos primeiros cinco dias de junho, período coberto pelo último boletim epidemiológico, o número de infectados subiu 35%, conforme Patrícia Silva, coordenadora da Vigilância em Saúde (VIEMSA), que também participou da transmissão ao vivo pelo Facebook com tradução simultânea em libras pela professora Evânia Silva, da escola especial para surdos (EMES).
– A única perda irreparável é a vida. Seja de um parente, amigo ou desconhecido. Outras perdas são recuperáveis com trabalho e solidariedade. Já perdemos, não queremos perder, mas é possível que ainda percamos gravataienses para o vírus – disse, fazendo, como domingo passado em Marco Alba alerta para período crítico da COVID 19 em Gravataí; tem novos decretos para comércio e aulas, a convocação para que a comunidade use máscara, respeito o distanciamento interpessoal de dois metros, mantenha hábitos de higiene e isole o máximo possível idosos e pessoas do grupo de risco.
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– Estamos na bandeira laranja (risco médio) do distanciamento controlado (do Governo do RS) e o aumento na circulação de pessoas aumenta a transmissão – explicou o prefeito.
– Os protocolos do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual da Saúde também ampliaram a testagem para pessoas com síndrome gripal e problemas respiratórios, o que aumenta o número de casos – acrescentou a coordenadora da VIEMSA.
Marco Alba também foi otimismo. Citou o publicitário Nizan Guanaes, ao pedir para as pessoas pensarem em como vão montar a árvore de Natal.
– Isso vai passar. Tenhamos força, fé e esperança para fazer essa travessia dando o melhor de cada um – disse, talvez respondendo a críticas como as do ex-prefeito, que publiquei em Daniel Bordignon e os 70 por cento; assina?, e atribuiu uma “condução errática” e que “cedeu a pressões” para reabertura de atividades econômicas durante a crise do coronavírus.
– Eu e Jean (Torman, secretário da Saúde) somos os gestores, mas todas as medidas são baseadas em evidências científicas trazidas à mesa epidemiologistas, infectologistas, médicos, enfermeiros e profissionais da saúde do quadro da Prefeitura. Não decidimos por opiniões.
Conforme o prefeito, o período de 25 de maio a 15 de abril será colocado na ‘placa de petri’ para avaliar de forma mais científica a evolução da pandemia em Gravataí.
Mais uma vez sem identificar o sujeito oculto da frase, Marco Alba disse ter certeza de que “não teremos a hecatombe de mortes que nos disseram” – o que, a ‘ideologia dos números’ evidencia, é obra também sua, do isolamento que decretou nos primeiros meses e, depois, do distanciamento social do Governo do RS, por quanto descontrolado seja, e já tratei em Sem distanciamento social Gravataí poderia ter mais de 1,3 mil mortes; às ’reginas duartes’.
– O Rio Grande do Sul está conseguindo frear a velocidade do vírus. Mas estamos entrando no inverno, junho, julho e agosto, período extremamente delicado, em que poderemos ter um crescimento significativo no contágio. Os cuidados devem ser redobrados. É amor ao próximo – alertou, confirmando a abertura do hospital de campanha para a quarta-feira, 10, como tratei em Hospital de campanha de Gravataí abre dia 10; sem tirolesa ou ’Covidão’ e Cadê o dinheiro para COVID 19? O prefeito de Gravataí responde.
Assista clicando aqui. Em outros artigos, analiso outros temas apresentados na live.
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