Por 450 a 10 votos, o pivô do impeachment de Dilma Rousseff perde o seu mandato. Peemedebista fica inelegível por oito anos e deverá ser julgado por Sergio Moro
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por muito tempo se vangloriava de ter sua própria bancada, que o alçou à presidência da Câmara em 2015. Era um baixo clero com mais de cem aliados de diversos partidos juntamente com seus correligionários e colegas que fez ao longo de quatro mandatos consecutivos e alegadas estratégias conjuntas para arrecadar fundos de campanha. Por isso, a cena que se via no plenário da Câmara dos Deputados que o cassou nesta segunda-feira era, até alguns meses atrás, inimaginável: Cunha quase unanimemente abandonado. Com exceção de Carlos Marun (PMDB-MS) e de Edson Moreira (PR-MG) – dois parlamentares em primeiro mandato que se tornaram quase guarda-costas dele -, pouquíssimos se aproximavam do ex-presidente da Casa. Apenas esses dois discursaram em sua defesa.
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