opinião

Ainda faltam médicos em Gravataí; 35 mil atendimentos perdidos

Credito à Senzala com Complexo de Casa Grande notícias sobre o ‘menos médicos’ em Gravataí repercutirem pouco nas redes sociais.

Parece não importar que ainda faltem 10 médicos na periferia, desde a saída dos ‘escravos’ cubanos que atendiam pelo Mais Médicos.

Como relatei no artigo Médicos não querem trabalhar na periferia de Gravataí, publicado em dezembro no Seguinte:, o escalte de hoje, que não faço por esporte, mas por dever de ofício, segue o mesmo do final de 2018: apenas 10, dos 18 profissionais inscritos se apresentaram para trabalhar em bairros pobres, que perderam 5 mil atendimentos mensais nas unidades de saúde da família.

Conforme a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 28 milhões de brasileiros tiveram o acesso à saúde drasticamente prejudicado após o enfrentamento entre o agora presidente Jair Bolsonaro e Cuba.

Em dezembro, postei, no artigo Só metade dos médicos apareceram em Gravataí; calma, há esperança:

 

 "(…)

Acalmem-se os sempre nervosos, os indícios são de que, se não em Calabaço, no Ceará, que nunca tinha visto um médico antes da chegada da escrava cubana que atendia lá, Gravataí logo preencha as vagas que ficaram em aberto.

Não sou secador de pobre, então, de verdade, não vejo a hora de postar a manchete: “Médicos brasileiros já substituíram todos os cubanos em Gravataí”.

(…)".

 

Infelizmente, quase 35 mil atendimentos a menos depois, ainda não chegou a vez das Marias, Joões e Cauãs, patriotas ou não, conhecerem novos ‘doutores e doutoras’.

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