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As redes sociais são realmente gratuitas?

Foto: Jason Howie

No mundo todo, plataformas sociais como Facebook, Instagram e TikTok se tornaram parte integrante da vida diária. No Brasil, onde mais de 80% da população acessa a internet, a importância das redes sociais escala ainda mais, sendo essas consideradas fundamentais para a comunicação, o entretenimento e até mesmo os negócios.

Mas se engana quem pensa que essas páginas são gratuitas e trabalham altruisticamente pelo bem dos usuários. Embora nenhuma taxa financeira óbvia seja cobrada, o pagamento desses serviços é certamente realizado de outras formas, bem menos visíveis.

Abaixo estão as maneiras ocultas com que os usuários pagam pelo uso das redes sociais e como se proteger deles.

1. Dados pessoais

Os dados dos usuários são o custo oculto mais proeminente das redes sociais. Ao se inscrever nessas plataformas, os usuários geralmente fornecem muitas informações pessoais, desde seu nome e data de nascimento até suas preferências e comportamentos online. Embora esses detalhes possam parecer inofensivos, as redes sociais podem monetizá-los vendendo-os aos anunciantes.

2. Privacidade

Juntamente com o compartilhamento de dados, as redes sociais podem também comprometer gravemente a privacidade dos usuários. Conhecidas por suas políticas de privacidade complexas e muitas vezes obscuras, essas plataformas dificultam o entendimento do usuário sobre o nível de controle que estão entregando nas mãos dessas empresas. Em alguns casos, até mensagens privadas e hábitos de navegação fora do aplicativo podem ser rastreados.

3. Saúde mental

Ainda que as redes sociais proporcionem um espaço de conexão e expressão, elas também podem ter efeitos prejudiciais à saúde mental dos usuários. Estudos demonstraram que o uso excessivo de plataformas como Instagram e Facebook pode levar a sentimentos de inadequação, ansiedade e depressão nas pessoas, sobretudo em decorrência da pressão de apresentar uma versão idealizada de si mesmo e da comparação constante com os outros.

Como se proteger contra esses custos ocultos?

É certo que as redes sociais não vão desaparecer tão cedo, mas existem medidas que podem ser tomadas para reduzir seus custos ocultos.

  • Sair das redes sociais. O método mais efetivo para eliminar os custos das redes sociais é tomar uma atitude drástica, como excluir Instagram (https://nordvpn.com/pt-br/blog/como-excluir-instagram/) , Facebook e todas as outras plataformas do tipo. A palavra-chave aqui é “desintoxicação digital”. Muitos usuários descobriram que fazer uma pausa ou remover permanentemente aplicativos sociais teve impactos positivos em seu humor, concentração e sensação geral de liberdade.
  • Entender as configurações de privacidade. Se abandonar as redes não é uma opção viável, pode-se minimizar seu controle sobre seus dados. Para isso, é essencial familiarizar-se com as configurações de privacidade de suas contas e limitar a quantidade de informações compartilhadas com anunciantes ou terceiros.
  • Limitar o uso. Outra maneira de se proteger é definir limites para quanto tempo se passa nas redes sociais. Isso pode ajudar a mitigar seu impacto na saúde mental e também na quantidade de dados fornecidos às empresas.

As redes sociais podem ter se tornado um elemento central na vida cotidiana dos brasileiros, mas esse uso tem um custo. É crucial que os usuários, então, tomem consciência desse fato e ajam de forma proativa para mitigar seus efeitos. Para alguns, a melhor solução pode ser abandonar as redes sociais por completo; no entanto, para quem não considera essa alternativa, é possível reduzir o acesso dessas plataformas aos seus dados e ter o melhor dos dois mundos.

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