crime ambiental

Aves seriam traficadas a partir de Gravataí

Aves recolhidas em Gravataí na maior apreensão do gênero, neste ano, no estado, fazem parte da relação de espécies raras e podiam ser vendidas por até R$ 30 mil cada uma. FOTOS | Divulgação/Polícia Civil

Uma ação da Polícia Civil, em conjunto com o Batalhão Ambiental da Guarda Municipal de Gravataí apreendeu, no final da tarde desta terça-feira (30/10), pelo menos 240 pássaros mantidos em cativeiro sob condições cruéis em uma mini-chácara, no bairro Morada do Vale, às margens da RS-020.

O dono da casa foi preso e é suspeito de fazer parte de um organizado esquema de tráfico internacional de aves. Foi a maior apreensão de aves em cativeiro, neste ano, no Estado.

De acordo com o delegado Alencar Carraro, da 1ª DP de Gravataí, que comandou a ação, o caso era investigado desde setembro, quando aconteceu a primeira apreensão. Na época, 70 aves foram recolhidas.

Preso, o homem admitiu que vendia os pássaros. Negou, no entanto, envolvimento com o tráfico internacional. Em suas anotações, a polícia identificou pelo menos 15 vendas no último mês. São apuradas recentes viagens do suspeito ao Paraguai.

Entre as espécies resgatadas, estão trinca-ferros, currupiões, bicos de pimenta, curiós, azulões e papagaios charão da Serra. Algumas destas espécies avaliadas em R$ 30 mil, por ave, no mercado clandestino.

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