Apesar da desconfiança de que a base do governo ainda vai parir um Bebê de Rosemary, hoje o BOM, Bloco de Oposição Municipal, é o único movimento público lançado para enfrentar a reeleição de Miki Breier (PSB) em Cachoeirinha.
Se durar até 2020.
Explico.
O maior entusiasta do bloco, David Almansa, já teve mais força no PT, para não dizer que está isolado.
Volnei Borba Gomes, que ajudou o sociólogo a chegar à presidência, hoje conversa com Leonel Matias e Aline Cruz.
Na eleição interna de setembro, David deve apresentar como candidata a professora Ester Guareschi; o professor João Evangel deve ser o candidato de Volnei, Leonel e Aline. O atual presidente recebeu inclusive uma chamada da direção estadual para compor com todas as forças política a comissão eleitoral.
Os sinais de que Volnei, Leonel e Aline não reconhecem o BOM é a não participação nas reuniões e no lançamento ao lado de David; da Rede, de Antônio Teixeira e Rafael Velho; do PCdoB, de Serafim Sanches; do PSol, de Ester Ramos e Pedro Ruas; a independente Ana Fogaça e as forças ocultas de Jack Ritter (PSB) e Nerisson Oliveira (PRB).
Os três petistas históricos nem precisam dizer que consideram as articulações de David uma manobra em benefício próprio, rifando o PT para apoiar uma candidatura de Antônio Teixeira a prefeito e Ana Fogaça a vice, concorrendo ele à Câmara, onde bateu na trave em 2016, apesar de fazer mil votos e ser o petista mais votado.
As ausências e o som do silêncio falam mais alto por Volnei, Leonel e Aline.
Se a aliança ganhar a eleição no PT de Cachoeirinha, o BOM já era, a não ser que na eleição de 2020 o bloco apóie Volnei ou Leonel, pré-candidatos à Prefeitura.
Por óbvio, a voz da experiência de Volnei, Leonel e Aline usará com David o ensinamento de Sun Tzu, em A Arte da Guerra:
Quando cercar o inimigo, deixe uma saída para ele, caso contrário, ele lutará até a morte.
A saída que será oferecida ao jovem é não mudar em nada os planos: concorrer a vereador.