RAFAEL MARTINELLI

Bordignon & Dimas, Dimas & Bordignon: a única chapa certa de oposição; A III Guerra Política de Gravataí e o novo meme de Cláudio Ávila

Daniel Bordignon (PT) e Dimas Costa (PSD) estrelaram juntos outra vez, na reunião do Plano Plurianual Participativo do governo Lula, onde na segunda-feira, no CTG Aldeia dos Anjos, o voto popular estava aberto para priorizar projetos para Gravataí e região; leia sobre encontros anteriores dos políticos em Bordignon e Dimas estrelaram entre ‘cumpanheiros’ no sindicato da GM; Outro ‘Choquei’ da III Guerra Política de Gravataí e as portas do inferno, O mexido entre Bordignon e Dimas mexe com cenário eleitoral; A regra dos sinais, a subtração de egos e o efeito da III Guerra Política de GravataíBordignon e Dimas ‘bateram uma chapa’.

Reputo é a única chapa já consolidada de oposição em Gravataí; Dimas & Bordignon ou Bordignon & Dimas.

Sabem o ex-prefeito e o secretário-adjunto dos Esportes do Estado que, separados, só cumprem tabela na eleição pela Prefeitura, ano que vem.

E, também sabem, melhoram ‘na KTO’ as odes de uma união da oposição histórica que fazem, como consequência da III Guerra Política de Gravataí – Luiz Zaffalon x Marco Alba, pós Abílio x Oliveira e Bordignon x Stasinski –, que divide o grupo que governa desde o golpeachment contra a prefeita Rita Sanco e o vice Cristiano Kingeski em 2011.

De candidaturas já colocadas no campo oposicionista há apenas a aventura do outsider Diego da Veiga Lima, advogado que nunca concorreu antes e foi lançado pelo União Brasil.

Na última sessão da Câmara o chefão do UB, o vereador Cláudio Ávila, criticou Dimas e Bordignon – em um tom ao estilo daquela de Dom Casmurro, de Machado de Assis: “Aos quinze anos, há até certa graça em ameaçar muito e não executar nada” – que já usou em Dimas & Ávila nunca mais!: Postagem escancara afastamento entre políticos de oposição em Gravataí; “Vigarista”.

“Porcariada” foi uma expressão que usou na tribuna para dizer que não estaria com os dois na disputa pelo paço municipal.

Ávila alegou estar explicando que seu desabafo, que reportei no artigo Vereador de Gravataí compartilha luta contra depressão; Nunca é mimimi, não significava pedido de desculpas a políticos.

O pronunciamento do vereador rendeu um vídeo-meme, que circulou pelo WhatsApp.

Assista na SEGUINTE TV e, abaixo, sigo.

Fato é que Dimas e Bordignon, lançados pré-candidatos a prefeito pelos seus partidos (leia em  Bordignon é candidato a prefeito de Gravataí pelo PT; O Django Livre, as baleias vermelhas e o bolsonarismo na aldeia e Os sinais de Dimas: é candidato a prefeito de Gravataí em 2024) articulam chapa em conjunto para o ano que vem.

E, entre os compromissos que firmaram, resta não ter Ávila na coligação – Bordignon também tem suas contas passadas com o vereador que foi seu vice na eleição que venceram, mas foram impugnados, em 2016; uma história Dos Grandes Lances dos Piores Momentos que reportei sobre os dois leia em Cláudio Ávila deu um 1º de abril em Bordignon; o habeas corpus.

Dimas também não esquece a participação de Ávila no episódio que reportei em Vereadora Anna denuncia machismo na Câmara de Gravataí: “Me disse que não estava acostumada a falar com um homem de verdade”. Vereador Claudecir nega: “Se vitimizou. Me lembrou Maria do Rosário”; A ‘broderagem’.

O que farão os vereadores Thiago De Leon (PDT) e Paulo Silveira (PSB) ainda é uma incógnita.

Ao fim, Dimas e Bordignon estarão juntos em 2024; Printe & Arquive na Nuvem, recomendo aos que, por saberem de minhas relações com os dois, sempre me perguntam se a união é fake news.  

Arrisco que, se o ex-prefeito – livre do calvário político de 8 anos inelegível – ainda não emprestou, talvez logo alcance a Dimas o Evangelli Gaudium, a Alegria do Evangelho, do Papa Francisco, que no alto da página 73, do Capítulo II, intitulado “Na crise do compromisso comunitário”, tem sublinhado:

“Uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e mal-humorados desencantados. Ninguém pode empreender uma luta, se de antemão não está plenamente confiando no triunfo. Quem começa sem confiança, perdeu de antemão metade da batalha e enterra os seus talentos. Embora com a dolorosa consciência das próprias fraquezas, há que seguir em frente, sem se dar por vencido, e recordar o que disse o Senhor a São Paulo: “Basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza” (2Cor 12,9). O triunfo cristão é sempre uma cruz, que é, simultaneamente, estandarte da vitória”.

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