opinião

Bordignon anda com Dilamar; sob a política de Tocqueville

Anabel faz o selfie, com Bordignon e Dilamar em festa junina

Em política, a comunhão de ódios é quase sempre a base das amizades.

Como conheço os dois, testemunho ser exagero aplicar Tocqueville ao caso. Mas inegável que muitos podem pensar assim.

Daniel Bordignon e Dilamar Soares andam em ‘modo campanha’ por festas populares e visitas a lideranças políticas.

O ex-prefeito e o vereador tem seus graus de responsabilidade pela filiação de Anabel Lorenzi ao PDT e o anúncio de que a professora, ex-vereadora e candidata a prefeita nas últimas três eleições disputará a Prefeitura de Gravataí em 2020.

O partido dos ‘Bordignons’ já aguarda Dila, hoje no PSD, para ser o ‘braço intelectual’ na Câmara, a partir de março, na janela que permite troca partidária sem perder o mandato, e, pela estreita amizade, servir também como uma consciência mais 'isentona' para segurar um pouco 'A Esquerdista do Ano' que há em Anabel.

O também professor já usou até suéter vermelho em festas juninas ao lado do ‘Grande Eleitor’.

Onde entra Tocqueville nessa história?

É que Dilamar foi o único voto contrário a dar título de cidadão de Gravataí para Daniel Bordignon, natural de São Jorge.

Coerência na deselegância pelo menos Dila tem: em 2017 também votou contra título de cidadão para Levi Melo, candidato que apoiou na eleição de 2016.

Se essa comunhão termina em bênção ou extrema unção para o vereador, aguardemos 2020.

 

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