Cachoeirinha registrou o quarto óbito pela COVID-19, nesta sexta. Como tratei ontem em Gravataí tem 1 óbito a cada 6 dias por COVID 19; morte se espalha no ’eixo da 118’, o ‘eixo da RS-118’ se aproxima do número de mortes do ‘epicentro’ Porto Alegre.
O paciente de 52 anos estava internado em hospital de Porto Alegre com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). É a vítima mais jovem no município. Os outros óbitos foram de uma mulher de 67 anos, dia 8; outra de 65, dia 20; e um homem de 56, dia 23.
Atualizo os dados, que certamente mudarão – para pior – nos próximos boletins epidemiológicos.
O ‘eixo da 118’ tem 63 mortes, enquanto o ‘epicentro’ Porto Alegre, que tem 2266 casos, uma incidência de contágio de 152.7/100 mil habitantes, registra 69 óbitos, ou 4.7 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Gravataí tem 315 casos, uma incidência de contágio de 110.1/100 mil habitantes, e 10 óbitos, ou 3.5 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Cachoeirinha tem 344 casos, uma incidência de contágio de 214.1/100 mil habitantes, e 4 óbitos, ou 3.7 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Viamão tem 196 casos, uma incidência de contágio de 49.9/100 mil habitantes, e 13 óbitos, ou 5.1 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Alvorada tem 274 casos, uma incidência de contágio de 130.3/100 mil habitantes, e 8 óbitos, ou 3.8 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Canoas tem 375 casos, uma incidência de contágio de 108.2/100 mil habitantes, e 12 óbitos, ou 3.5 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Sapucaia do Sul tem 265 casos, uma incidência de contágio de 187.8/100 mil habitantes, e 10 óbitos, ou 7.2 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Esteio tem 142 casos, uma incidência de contágio de 170/100 mil habitantes, e 6 óbitos, ou 7.2 de mortalidade a cada 100 mil habitantes.
Encerro reproduzindo a conclusão do artigo de ontem, porque vale menos de 24 horas depois.
Ao fim, covidiotas me chamam de ‘urubu’ ou ‘coveiro de plantão’, por lembrar que vítimas com nome, sobrenome e famílias são sepultadas em caixão fechado após velório restrito, mas nem chegamos na pior semana de superlotação de UTIs devido às doenças do inverno, que é a 27ª, a primeira de julho, e seguimos avançando em curva ascendente pelo junho que é o pior mês da COVID-19 até agora.
É a mórbida ‘ideologia dos números’, que não encontra fronteiras na região, cuja lotação das UTIs oscila entre 85% e 90% nos últimos 7 dias. Com um tempo de internação de 20 dias, está chegando ao limite o ‘rodízio’ de leitos. E a trágica ‘Escolha de Sofia’, em médicos terão que escolher qual paciente terá respirador.
Em outro artigo mesuro o número de ‘covidiotas’.
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