Posse e transmissão de cargo pela manhã, visita aos hospitas à tarde e 'pautas-bomba' para resolver até segunda: governo começa cheio de adrenalina – e com trabalho a fazer
Não vai durar muito a comemoração pela posse do prefeito Jairo Jorge (PSD) neste 1º de janeiro: após a cerimônia na Câmara, recebe o cargo da Luiz Carlos Busato (PTB) e parte, à tarde, para uma visita aos hospitais da cidade. Acompanha, mesmo à distância, a sessão da Câmara à tarde que vota a mini reforma administrativa, o primeiro teste para a recém empossada base aliada sob a condução do novo presidente, que deve mesmo ser Márcio Freitas (PDT).
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Não surpreenderá ninguém se, nessa visita que fizer ao Hospital Universitário, Jairo anunciar ao lado do novo secretário da Saúde, Maicon Lemos, algo novo na área. Aposto na suspensão do processo de venda do Hospital Universitário, embargado pela Justiça, mas é só palpite.
Antes de encerrar o dia, Jairo tem pela frente as articulações que podem dar uma saída honrosa à Sogal na crise do transporte, que só não fechou o ano parado porque a Justiça mandou que parte do serviço fosse retomado. Outro palpite: segunda-feira, o novo governo anuncia a licitação – ou pelo menos um estudo mais aprofundado sobre o modelo mais eficiente e justo para os ônibus da cidade. Este que está aí, todos concordam, deu o que tinha que dar, com ou sem Sogal.
E para quem acha que o dia encerra no transporte público, o governo ainda tem a missão de resolver até o dia 4 a situação do empréstimo do Banrisul que vai dar um fôlego de caixa ao Hospital Nossa Senhora das Graças para o pagamento do 13º que está pendente. O aval do governo e do novo governo foram dados, mas algo parou no meio do caminho e no feriado de hoje, 1º, não tem expediente bancário.
Jairo busca impor desde o primeiro dia um jeito novo de fazer gestão. Esse 'chegar chegando' é marca, não estilo.
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