Vice ainda não confirma candidatura a prefeito, mas sabe que PP o quer encabeçando chapa — de preferência, como líder da oposição
Que papel terá Nedy de Vargas Marques na eleição de outubro?
Na manhã de segunda-feira, 24, em reunião com deputados e a executiva estadual do PP, na Assembleia Legislativa, o assunto começaria a se destrinchar — mas restou adiado. Prefeitos, vices e as lideranças políticas progressistas resolveram que ainda não há clima para tratar de candidaturas em cidades que ainda vivem os efeitos trágicos da enchente de maio, como é o caso de Canoas.
E Nedy, por sua vez, está disposto a esperar.
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Não só pela precaução do PP, diga-se; há um certo convencimento do vice-prefeito sobre a necessidade de união do campo político de oposição — o que não se apresenta com clareza até o momento. PL, por exemplo, ainda não formalizou sua candidatura, mas resolve ainda em julho entre Airton Souza, Felipe Martini e Nilce Bregalda, com o franco favoritismo do vereador. O Novo, por sua vez, trabalha com o nome de Adnan Zarruk para disputa; e ainda tem Simone Sabin, recém lançada pré-candidata, que não pretende ser ‘oposição de morder os calcanhares’ de Jairo Jorge, mas que uma vez que esteja na corrida, correrá para valer.
É a nebulosidade, portanto, e não a disposição que freia Nedy.
