Vereador do PV pede licença para dedicar-se à campanha e será substituído por Tina Colares. Será a primeira vez que a Câmara terá três mulheres
Canoas vai ter outra mulher vereadora: Tina Colares, suplente do PV, deve assumir a Câmara nas próximas semanas. Cris Moraes, titular da vaga, confirmou ao blog que pedirá licença do mandato por três meses para dedicar-se a uma campanha que, nas palavras dele, “mira a lua para chegar às estrelas”; Cris é candidato a deputado federal e decidiu dar oportunidade a colega de partido para o exercício do mandato no período mais crucial da eleição.
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Tina é professora do Estado, bailarina desde criança, e tem um trabalho muito forte ligado à Cultura. Junto com Maria Eunice e Vani Piovesan, do PT, formarão a maior bancada feminina que Canoas já teve; antes disso, só em momentos de comemoração, como no Dia da Mulher, quanto todos os vereadores que tinha mulheres na suplência abriram espaço para que elas fizessem uma sessão especial na data.
Os planos de Cris são ousados – mas possíveis. Ele quer ser o candidato da causa aninal, ideologia que prega e vive desde que se entende por gente em Canoas. A favor dele, precisamos admitir: esse público costuma ser fiel e identificado com candidatos ligados à proteção. Para se eleger, calcula que sejam necessários entre 50 mil e 60 mil votos. “É difícil, mas dá para acreditar”, avalia.
A expectativa de Cris é que a federação criada entre PT, PV e PCdoB possa eleger até 7 de 31 deputados federais em 2022 no Rio Grande do Sul no embalo de uma boa campanha de Lula em solo gaúcho. Se for assim, até com menos de 50 mil votos é possível chegar ao Congresso Nacional com carteirinha de deputado.
