O movimento dos caminhoneiros que protesta contra o reajuste nas taxas do PIS/Cofins sobre o óleo diesel e redução no valor dos fretes perdeu força depois de uma semana e, nesta terça-feira, praticamente voltou ao normal as atividades de carga e descarga do porto de Rio Grande.
Hoje (8/8) o Rio Grande do Sul não teve novos protestos como a interrupção do trânsito e, com isso, a decisão anunciada ontem de suspender a produção de Onix e Prisma na fábrica da General Motors (GM) em Gravataí foi reconsiderada e a a linha de montagem voltou a funcionar normalmente nesta tarde.
O transporte de combustíveis – principalmente gasolina e dieses – aos postos e o reabastecimento dos supermercados também voltou ao normal. O ponto alto das manifestações foi na sexta-feira passada com pelo menos 22 bloqueios nas rodovias gaúchas, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A suspensão
O apedrejamento dos veículos – caminhões – com danos materiais e até motoristas feridos se intensificou no final de semana e na manhã de ontem (segunda-feira), de acordo com o chefe de Comunicação Social da PRF, Rodrigo Rodrigues. A situação é que levou a direção da GM Mercosul a suspender a produção no complexo industrial de Gravataí, ontem.
O comunicado da empresa alegava "insegurança" para transportar os automóveis, já que são carregados em cegonheiras abertas, ficando expostos a estragos provocados pelo apedrejamento. Na manhã de hoje não houve produção mas a assessoria da montadora informou que à tarde o funcionamento voltaria à normalidade.
