crise do coronavírus

Como Gravataí e Cachoeirinha voltam às aulas obrigatórias nesta segunda; O Tuiuti? Interditado, para vergonha de quem quer ser presidente

Escola Tuiuti já foi ocupada por alunos para protestar por obras reivindicadas desde 2016 | Foto CPERS

Os prefeitos Luiz Zaffalon (MDB) e Maurício Medeiros (MDB) confirmaram que vão seguir a decisão do governador Eduardo Leite (PSDB) de retomar nesta segunda-feira as aulas presenciais obrigatórias nas escolas das redes públicas e privadas de Gravataí e Cachoeirinha que consigam cumprir os protocolos sanitários.

As secretarias da Educação informaram que seguirão com ensino remoto, rodízio de alunos em grupos e revezamento de turmas, apenas nas instituições de ensino onde exceder a acomodação de um estudante por metro quadrado, conforme o disposto no decreto estadual 55.171.

Alunos que, por razões médicas comprovadas mediante apresentação de atestado, não possam retornar às atividades presenciais, poderão continuar tendo aulas remotas. Uma nota técnica da Secretaria Estadual da Saúde pede que os médicos considerem que o ensino remoto deve passar a ser a “exceção, e não a regra”, sugere que seja pesado o “risco individual” de cada aluno, mas não lista doenças específicas.

A orientação das prefeituras é que responsáveis por alunos com comorbidades e histórico de saúde frágil busquem orientação nas escolas.

A orientação segue a mesma para alunos que já estão no ensino presencial: em caso de qualquer sintoma gripal, o estudante deve se manter em casa. E a máscara será de uso obrigatório para toda e qualquer pessoa que circule pela instituição de ensino.

As estimativas são de que a adesão às aulas presenciais, que hoje é de cerca de 6 a cada 10 alunos, chegue aos 95%.

Ao fim, chegou o dia do ‘novo normal’ no ambiente escolar, mesmo que a pandemia não tenha terminado, como reportei em Gravataí de máscara: números estáveis e cautela com covid; Ainda cai um Boeing por dia no país.

Resta o elogio ao o esforço das prefeituras e, principalmente, professores e comunidade escolar para que não tenhamos registrado surtos graves em Gravataí e Cachoeirinha desde a volta às aulas no modelo híbrido.

Uma pena que durante o ano de pandemia não tenham sido resolvidos casos simbólicos como do Tuitui. Na maior escola estadual de Gravataí segue o 'velho normal': desde 2018 três dos quatro pavilhões estão interditados por graves problemas estruturais, especialmente no forro e na parte elétrica.

A secretária da Educação do RS Raquel Teixeira já admitiu ser uma “vergonha”, pediu “desculpas”, mas ainda não foi concluída licitação e dada ordem de início para obras que custam mais de meio milhão de reais, como tratei em artigos como É um começo governo Leite admitir ’vergonha’ da interdição da Tuiuti em Gravataí.

Como já analisei em Um candidato a Presidência da República não consegue consertar uma escola em Gravataí: mesmo que o descaso com o Tuiuti tenha perpassado os governos Tarso Genro (PT) e José Ivo Sartori (MDB), resolver – ou não – o problema de uma escola é um símbolo para alguém que quer ser Presidente da República, como Eduardo Leite.

 

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