coluna do silvestre

Como será sede sustentável da Acigra

Prédio da Acigra e Lojas Paludo vai seguir exemplo da filial de Esteio e praticamente zerar gastos com as tarifas de energia elétrica e consumo de água.

Altamente sustentável.

Com capacidade de gerar quase a totalidade da energia elétrica que vai consumir e de praticamente zerar a conta com gasto de água potável em suas instalações. Assim é que deve se comportar, sob o ponto de vista da sustentabilidade, o primeiro prédio comercial com viés altamente ecológico em Gravataí.

Trata-se da futura sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acigra) e onde a rede de Lojas Paludo deve abrir a sua filial de número 50 no Rio Grande do Sul, a primeira na aldeia dos anjos. O prédio foi projetado pela arquiteta Cleiraci Giacomelli, da empresa AupConsult Arquitetura e Urbanismo, de Gravataí mesmo.

As instalações de quatro andares que vão comportar a Acigra nos dois pisos superiores e a Lojas Paludo nos dois andares de baixo, vai ser construído pela Vila Romana, uma construtora do Grupo Paludo, e tem um investimento projetado da ordem de R$ 10 milhões, recursos da empresa com sede em Campo Bom, no Vale dos Sinos.

 

IMPORTANTE

 

1

A construção da nova sede da Acigra e primeira filial da Paludo em Gravataí deve começar até o próximo mês de outubro.

 

2

De acordo com o diretor-presidente da rede de lojas, David Paludo, a construção deve ter uma duração máxima de aproximadamente 24 meses.

 

Pioneirismo

 

A unidade da Paludo pioneira na rede no que tange a projeto de sustentabilidade é justamente a sede, na cidade de Campo Bom. O start foi dado em 2005 quando foi implantado sistema de captação de água da chuva. Foi necessário reforçar a estrutura do prédio para colocação de um reservatório com capacidade para 20 mil litros.

No local funcionam o Centro Administrativo, o Centro de Distribuição (setor de logística e transporte da empresa) e uma loja com três pavimentos. Com tudo isso o valor da tarifa é a básica porque a água captada da chuva alimenta o sistema, especialmente os banheiros e vasos sanitários.

A economia é apontada por David Paludo lembrando que nos meses de janeiro e fevereiro, principalmente, quando falta a água da chuva, a empresa paga algo em torno de R$ 400,00 a R$ 500,00 pela água que consome da rede de distribuição.

— A nossa economia, hoje, em média, chega a casa dos R$ 35 mil por ano. Pode não parecer muito, mas multiplique-se este valor por 10 anos… Quanto isso representa em dinheiro? — detalhou.

O diretor-presidente destacou, porém, que mais do que o dinheiro o que pesa muito é a questão social que representa o foco no ambiental.

— A gente sempre pensa na preservação do meio ambiente. A Paludo faz o descarte adequado de todos os resíduos que gera. Papel e papelão vão para uma cooperativa, computadores e periféricos são destinados à tecnologia reversa, lâmpadas são devolvidas ao fornecedor para a reciclagem… Ou seja: uma empresa socialmente responsável é aquela que gera emprego e renda, e nós vamos além pela preocupação que temos com o futuro, nosso e das futuras gerações — afirma David.

 

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Bom exemplo

 

No edifício que vai ser construído em Gravataí serão instaladas placas fotovoltaicas para a geração de energia. Deve se assemelhar à unidade de Esteio, cujo prédio tem sistema igual e onde a conta de energia, atualmente, tem valor zero. Em Gravataí, será contemplada também, pelo menos nos dois andares da Acigra, a iluminação direta.

O projeto privilegia a redução do consumo de energia, com aproveitamento da luz solar, e da água, através da captação de águas pluviais, além de iluminação direta e aplicação de placas acústicas e térmicas, que também diminuem o uso da energia solar. Não há números relativos à expectativa de economia.

 

Confira a entrevista do diretor-presidente, David Paludo, sobre o foco na sustentabilidade clicando na imagem abaixo.

 

Energia solar

 

: A energia solar é considerada a forma mais limpa e mais confiável de energia renovável disponível, e pode ser usada com várias destinações como em ambientes residenciais, comerciais, industriais e até em propriedades rurais.

 

: É gerada a partir de painéis fotovoltaicos que convertem os raios solares em eletricidade por elétrons – em células de silício – usando os fótons de luz do sol. Esta eletricidade pode então ser usada para fornecer a energia renovável.

 

Água pluvial

 

1

A escassez de água afetará dois terços da população mundial em 2050, segundo relatório da Organização das Nações Unidos (ONU). Isso quer dizer que trabalho e dedicação serão necessários para garantir água potável e segurança alimentar para todos.

 

2

Algumas medidas que podem amenizar a questão do gasto individual de água são: ser vegetariano uma vez por semana, aprender a economizar água no dia a dia do condomínio ou na hora de lavar a louça e até ao usar a descarga no vaso sanitário.

 

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Uma alternativa que tem ganhado popularidade é usar um sistema de cisternas para fazer o aproveitamento da água da chuva. Os reservatórios são cada vez mais comuns em grandes condomínios residenciais e comerciais.

 

 

 

 

 

 

 

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