A partir da segunda-feira começam a funcionar os 7 controladores de velocidade instalados em Gravataí.
Insisto, como no artigo em que revelei a ideia do prefeito: acerta Luiz Zaffalon em instalar, além de faixas elevadas, os famosos pardais.
Não é o samba-enredo da Acadêmicos no Carnaval 2023, sobre a ‘Gravataí futurista’, mas é uma rotina gente voando, como em naves, pelas avenidas e ruas onde o asfalto é um tapete.
O investimento próximo a R$ 1 milhão é oriundo da negociação com empresa devedora da Prefeitura pela ‘Lei da Transação’, ou ‘Lei Dila’, que abordei mais recentemente em ‘Lei Dila’ já rendeu R$ 2,5 milhões na troca de dívidas por serviços em Gravataí; Vereadores não legislam só sobre nome de rua.
Um dos locais escolhidos para a implementação dos equipamentos foi a Avenida Dorival Cândido Luz de Oliveira, que em menos de dez anos registrou 65 mortes no trânsito.
Serão três controladores, sempre nos dois sentidos da via: nas paradas 61, 67 e na chamada Curva do Bigode, ou ‘curva da morte’, em frente ao Quartel de Bombeiros, na parada 74.
Os demais pontos serão: Avenida Centenário, próximo ao shopping; na ERS-020, em frente à UPA das Moradas; Estrada do Gravatá; e Teotônio Vilela, na saída para a Freeway, perto do cruzamento que leva para a Escola Municipal de Ensino Fundamental Jardim Florido.
À exceção dos controladores da Teotônio e da Estrada dos Gravatás, que terão limite de velocidade de 50 km/h, nos demais a velocidade máxima permitida será de 60 km/h – parâmetros de limites definidos levando em conta a classificação das vias.
As câmeras dos controladores de velocidade, já vistoriados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), estarão integradas ao sistema de segurança mantido pela Secretaria Municipal para Assuntos de Segurança Pública (Smasp), que já mantém em funcionamento 28 equipamentos, em 14 pontos.
Os dados automaticamente informarão os demais órgãos de segurança pública sobre eventuais veículos em situação de ocorrência, amplificando ainda mais a eficácia do cercamento eletrônico.
Já as faixas elevadas são 27 plataformas de cinco metros, na altura do meio fio e com acessibilidade para pessoas com deficiência.
As faixas são sinalizadas horizontalmente e verticalmente 40 metros antes para velocidade máxima de 30 km/h.
– Os pontos escolhidos para a colocação dos equipamentos são aqueles que apresentam maior número de acidentes e de mortes na cidade. O objetivo é preservar vidas – explica o secretário de Mobilidade Urbana, Guilherme Ósio.
– Melhoramos as vias e tem gente que acha que dá para andar a 120, 130km/h. O objetivo não é ‘indústria da multa’, já que a arrecadação apenas paga o serviço. Infelizmente, alguns só se educam pelo bolso – já tinha dito o prefeito ao Seguinte:, na apresentação do projeto ‘Novo Centro’.
Ao fim, acerta Zaffa, que além de uma aprovação de governo que o permite ‘popularidade para ser impopular’, tem coragem para enfrentar ‘pautas-bomba’ que contrariam o senso comum do Grande Tribunal das Redes Sociais.
Reputo necessária a proteção da faixa educativa e também o controlador punitivo. Não basta tentar entrar na mente. É preciso avançar no bolso de alguns irresponsáveis.