RAFAEL MARTINELLI

Dr. Rubinho filiado no PSDB: “Cristian é a continuidade piorada do Miki. Oposição precisa se unir por Cachoeirinha. Deixa Lula e Bolsonaro para 2026”

Dr. Rubinho se filiou ao PSDB de Cachoeirinha, como o Seguinte: antecipou com exclusividade no sábado em Dr. Rubinho pode ser o vice de Almansa em Cachoeirinha; A família Mello, o MarxDonalds e a Real Politik.

Segundo colocado na eleição de 2020, quando perdeu para Miki Breier (PSB) por apenas 318 votos, e terceiro colocado no pleito suplementar de 2022, o advogado não descarta ser candidato a prefeito, vice ou vereador.

Inspirado no governador Eduardo Leite (PSDB), o ex-vereador não vê impedimentos ideológicos para formação de uma frente ampla de oposição para enfrentar a reeleição da chapa Cristian Wasem (MDB) e Delegado João Paulo Martins (PP).

– Cachoeirinha precisa mudar. Temos responsabilidade histórica com isso, para além de ideologias. O governo do Cristian e do Delegado é uma continuidade piorada do governo Miki. Basta olhar as figurinhas – diz, lamentando Cachoeirinha restar mais uma vez no noticiário político-policial, com a operação da Polícia Federal na Prefeitura e na casa do prefeito; leia em Dr. Rubinho pode ser o vice de Almansa em Cachoeirinha; A família Mello, o MarxDonalds e a Real Politik.

Siga abaixo da foto trechos do que disse Rubinho ao Seguinte:.

Presidente do PSDB de Cachoeirinha, Aline Mello abona ficha de filiação de Dr. Rubinho


“Retorno ao PSDB, onde ainda jovem estive ao lado do saudoso Volnei Gomes. É um partido de gestões ousadas. Tenho boas relações locais e estaduais com partidários. Em duas eleições, completei meu ciclo no União Brasil”.

“Fiquei em silêncio por mais de um ano após as eleições, para que o governo eleito nas urnas mostrasse a que veio. Só que a cidade piorou. No Ideb, da educação, na saúde, nos indicadores de desenvolvimento humano, no transporte público e nas finanças. O que se vê é apenas uma maquiagem, o velho asfalto pré-eleitoral. Cachoeirinha pediu mudança e recebeu continuidade”.

“Antes de 2020 fazíamos críticas ao governo Miki e apresentamos denúncias que levaram ao afastamento do prefeito e à cassação. Avisamos em 2022 que a chapa Cristian-Delegado era mais do mesmo. É só olhar a base do governo, quem manda na Prefeitura… As mesmas figurinhas de sempre! É a continuidade do governo Miki. Não mudou absolutamente nada”.

“Cachoeirinha novamente é envergonhada, estampada no noticiário nacional, por suspeitas de corrupção, agora em contrato de R$ 10 milhões, às vésperas da eleição, para compra de lousas digitais para escolas que não tem internet ou ar-condicionado porque falta rede elétrica. É um tapa na cara da sociedade. Depois do que aconteceu com Miki, tentaram dar um verniz de moralidade colocando o Delegado na chapa. Não mudou nada. Todos têm o direito à presunção de inocência, a investigação está a cargo da Polícia Federal, há inquéritos no Ministério Público, mas é fato que Cachoeirinha está novamente envolvida em escândalos. Até quando?”.

“Você usa uma expressão que concordo: República dos Vereadores. É pior do que no governo Miki, que ainda tinha alguma centralidade. Cristian loteou o governo. Hoje há várias prefeituras dentro da Prefeitura. Cada um mandando no seu quadrado, conforme interesses que pouco observam o interesse público, do conjunto da cidade. É preciso dialogar com os munícipes. O governo hoje é fechado em si, entre os seus”.

“Se chego no PSDB como candidato a prefeito? Sou uma pessoa disponível para fazer o que o partido considerar mais viável. Temos uma federação partidária com o Cidadania e há outros bons nomes, como Aline Mello, Jack Ritter e Adriano Luz, por exemplo”.

“Sim, sou defensor de uma frente ampla de oposição. Que deixe ideologias de lado, para que possamos pensar Cachoeirinha. A hora de se definir como centro, esquerda ou direita é em 2026, na eleição nacional. Hoje a situação de Cachoeirinha é tão dramática que nos unirmos é um compromisso histórico para aqueles que não concordam com essa continuidade eterna de problemas administrativos e escândalos. A periferia está abandonada. Não se apresentam atrativos para investir em Cachoeirinha. Agir frente a isso é a nossa responsabilidade. Não é nossa competência qualquer decisão sobre aborto, armas, drogas ou costumes. O que importa agora é Cachoeirinha”.

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