Gravataí promove entre 27 escolas do município um projeto para lançamento de foguetes através de campeonato, previsto para o dia 12 de julho, no colégio Sinodal Prado, podendo sofrer alteração de data caso haja previsão de chuva. É a “Primeira Jornada Municipal de Lançamento de Foguetes”, que promoverá o lançamento de foguetes feitos de material reciclado e lançados por meio de propulsão de água e ar, também com força mecânica.
“Investir na tecnologia e proporcionar possibilidades a nossos alunos ampliando espaços fora da sala de aula, nos deixa muito feliz enquanto secretária, pois é um dos nossos objetivos para qualificar a educação municipal. É lindo ver alunos que conheciam apenas seu espaço escolar, representando nosso município no RJ, por exemplo, como aconteceu com uma dupla de alunos da EMEF Suely Silveira Soares. As oportunidades mostradas e acolhidas por eles nos deixa cada dia mais motivados para sermos exemplo às outras cidades”, comentou a secretária municipal de educação, Aurelise Braun.
Tuane Dihl, coordenadora do Núcleo de Tecnologias Educacionais, e responsável pelo evento esclareceu que no ano passado, a E.M.E.F. Suely Silveira Soares, participou de uma jornada de foguetes no Rio de Janeiro:
“Isso trouxe muita visibilidade, pois os alunos conseguiram o título de vice-campeões, o que criou o interesse pela Secretaria na implementação deste projeto em Gravataí, o que nos fez planejar sobre esse evento”, comentou.
Ela menciona que o evento, se trata do primeiro a ser realizado na região sul, que envolve uma rede de ensino. “É um fato inédito. Realizamos convite para toda a rede escolar do município e 27 escolas se manifestaram como interessadas”, contou, informando que estão inscritos estudantes desde os anos iniciais, até os anos finais (9º ano), sendo que cada escola, será representada por uma equipe com quatro estudantes e uma professora-orientadora.
Os professores dessas escolas participaram de uma formação na semana passada para aprender sobre o desenvolvimento da metodologia em sala de aula, esclareceu a coordenadora do Núcleo de Tecnologias.
Os níveis das competições se classificam da seguinte forma:
• nível 1 – estudantes de primeiro a terceiro ano;
• nível 2 – estudantes de terceiro a quinto ano (com um tipo de foguete mais complexo);
• nível 3 – estudantes de sexto a nono ano (foguete com uma base de cano pvc).
A classificação dos vencedores seguirá por duas categorias: distância em metros lineares (categoria principal) e categoria de inovação e criatividade (o foguete mais criativo), cada qual com premiações entre 1º a 3º lugar.
Segundo Tuane Dihl, o objetivo principal deste projeto, “é difusão desta prática com foguetes, porque envolve muitos conceitos de matemática, de cultura maker, que está em alta; além dos alunos trabalharem com várias disciplinas: desde história (história da astronomia), até ciências (componentes utilizados para o disparo do foguete)”.