CULTURA

‘El Juego de Antônia’ levou o teatro para dentro de casa no 6º Festival de Teatro de Gravataí

Os desafios são múltiplos para os atores da peça “El Juego de Antônia”. O espaço cênico não é o palco convencional, mas sim a casa de uma moradora de Gravataí que, gentilmente, cedeu o local  para a encenação da peça que integrou a programação do 6º Festival de Teatro de Gravataí, realização da Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, Esportes e Lazer (SMCEL), e do Sesc Gravataí.

– O espetáculo recebe convidados, num espaço que não é conhecido como teatral. A conversa ao final foi muito bonita, muito afetiva e muito inteligente. Um orgulho poder estar tratando com pessoas que estão atentas e curiosas. Este foi o último trabalho, deste ano, que fechou com chave de ouro. Cumpriu o objetivo do encontro e das discussões propostas. A gente ganha uma bagagem imensa de saber como o público se sente. É algo um pouco diferente de quando se está num teatro, onde há distância entre palco e plateia – disse o ator Sérgio Lulkin.

A obra El Juego de Antonia apresenta um casal, Antonia e Virgílio, que vivem juntos há muitos anos. Na apresentação eles criam e recriam jogos que beiram ao grotesco e com os quais esperam se libertar de seus medos.

O espetáculo foi concebido para espaços não teatrais. Essa criação parte da experiência do diretor teatral André Carreira e da atriz Luciana Paz, que investigam as possibilidades dramatúrgicas dos espaços urbanos. A peça é livremente inspirada no texto “Dos Viejos Panicos” (1967), de Virgilio Piñera (1912-1979).

– Poder estar participando do dia de apresentação de um grupo de teatro é muito especial. Desde a hora em que o grupo chega para montar toda a sua estrutura, até o momento em que começam a se apresentar, é muito emblemático. Eu os recebi na minha casa. Sim, minha casa serviu de cenário para a peça. Apesar de eu já trabalhar com teatro há muitos anos, foi uma experiência muito atípica. Não atuei como atriz, nem produtora, mas a partir do momento em que minha casa passa a ser a casa de toda encenação, fui além de somente expectadora, fui participante – disse.

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