SAUL TEIXEIRA

Entre o preconceito e a falta de futebol: os “Díaz” sombrios do Inter

Futebol é o esporte mais popular da galáxia e, portanto, é de quem quiser! A fala de Ramón Díaz conseguiu superar o patético desempenho do treinador até o momento no comando do Internacional. Menos mal que a nota do clube à imprensa e a postagem nas redes sociais do treinador serviram para amenizar o papelão. Mas não tapemos o sol com a peneira. É como aspirina para tratar um câncer. É como um band-aid em um joelho que precisa de sutura (pontos).

Aliás, pontos são tudo o que a nação colorada deseja. Que venham logo o número mágico dos 45 e que 2026 bata à porta da nação colorada. Que o clube do povo volte às origens dentro e fora de campo. E que a temporada seja na elite do futebol nacional…

Contra o Bahia, no sábado, a volta ao 4-2-3-1, com migração para o 4-3-3, remontou os melhores momentos do time sob o comando do antecessor Roger Machado. Acerto da comissão técnica atual, sobretudo porque voltou a aproximar Vitinho do goleiro rival. O camisa 28 faz gols e contribui com assistências. O que seria obrigação dos homens de frente tornou-se diferencial digno de elogios às margens do rio. Foram dele os dois gols colorados.

O colombiano Carbonero, que deveria ser o mais titular de todos, voltou à ponta esquerda. Ufa! O camisa 7 no banco de reservas era o maior absurdo da era Díaz até a fala machista do sábado. Não quero acreditar em outro preconceito, desta feita, racial. Acho que não, né? O problema, dizem, seria a falta de dedicação do atacante nos treinamentos. Tomara que a culpa tenha sido realmente do GPS!

No retorno à engrenagem que garantiu o título gaúcho após oito temporadas, Alan Patrick voltou a flertar com a excelência. Ditou o ritmo, driblou, distribuiu passes, honrou a condição de 10 e faixa.

Primeiro tempo primoroso do Colorado, com menção honrosa para o lateral-direito Bruno Gomes. Se, como volante, é “normalzinho”, na camisa 2 é Luís Carlos Winck — na comparação com as demais opções do elenco, é claro.

O empate do time de Rogério Ceni começou nas substituições. Entraram, em momentos distintos, entre outros, Cauly e, sobretudo, Éverton Ribeiro. No Inter, Richard! Em que pese a diferença daqui até a Lua, Ramón e Emiliano poderiam ter feito bem mais.

As trocas desmantelaram a estrutura coletiva. Pai e filho sacaram o centroavante Borré e adiantaram Alan Patrick para falso nove. O camisa 8, Alan Rodríguez, ingressou como 10. Uma salada de frutas que não poderia lograr êxito. Também poderiam ter voltado ao sistema com três zagueiros na reta final. Faltou leitura de jogo para a família!

Para o futuro, o retorno de Alan Rodríguez surge, pelo menos, como uma brisa no verão gaúcho. O uruguaio voltou de lesão muito bem.

Para a reta final, que os deuses da bola tenham piedade da apaixonada torcida colorada. Tudo o que eles querem é um Natal de paz, tranquilidade e esperança por “Díaz” beeeeeeeem melhores na próxima temporada.

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