CULTURA

Gravataí já tem projeto pronto para restauração do Museu Agostinho Martha e do arquivo histórico Antônio Soares da Fonseca

A Secretaria Municipal de Governança, Comunicação e Cultura (SMGCC), por meio da equipe do Departamento da Cultura, entregou ao prefeito Luiz Zaffalon o projeto de restauração do prédio do Museu Agostinho Martha, que também abriga o Arquivo Histórico Antônio Soares da Fonseca.

O projeto foi elaborado pela empresa Rede Cidade, localizada em Belo Horizonte, Minas Gerais, especializada em restauração crítico-criativa do patrimônio histórico.

Na reunião para a entrega, estiveram presentes o prefeito Luiz Zaffalon, o secretário da SMGCC, Giulliano Pacheco, a diretora de Cultura, Izabel Cristina, o historiador e coordenador de Patrimônio, Carlos Albani, a assessora jurídica do Gabinete do Prefeito, Aline Hugo e o engenheiro da Prefeitura, Marcus Vinícius.

“Parabenizo toda equipe técnica de Cultura pela conclusão do projeto de restauro. O sentimento de pertencimento nasce exatamente disso, do respeito pela nossa História e pelos espaços que a compõem, por isso a importância desse trabalho que está sendo encaminhado pela SMGCC. Já iniciamos os trabalhos de captação de recursos para execução da obra. Isso reforça o nosso compromisso com a memória do município”, afirmou o prefeito Luiz Zaffalon.

“O restauro do Museu Agostinho Martha é de fundamental importância, pois é um local de preservação de nossa história, assim como um espaço de educação e cultura para as futuras gerações. É um lugar onde podemos aprender sobre nosso passado, compreender nosso presente e vislumbrar nosso futuro. Por isso, na abertura da nossa 35ª Feira do Livro, que tem como tema: ‘Patrimônio – Vivendo nossa história’, terá um momento de apresentação do projeto em imagens 3D, que serão exibidos no telão de LED, para que o público possa ver e sentir como ficará o Museu após o seu restauro”, relatou Giulliano Pacheco, secretário da SMGCC.

“O projeto foi muito bem recebido pelo prefeito, que se sensibilizou com a importância e a urgência dessa ação. Ainda mais nesse momento, em que o Departamento de Cultura está reforçando a luta e os cuidados com um dos prédios mais antigos da cidade”, relatou  o historiador Carlos Albani, coordenador do Patrimônio.

Para Izabel Cristina, diretora de Cultura, o momento tal como a futura reabertura do espaço são símbolos da cultura da cidade.

“Poder entregar o projeto de restauro do Museu Municipal Agostinho Martha é um passo muito importante ao caminho de valorização e salvaguarda do Patrimônio Histórico-Cultural do município. É um museu tão significativo à comunidade local, tanto a sua História, como a sua memória. A partir da entrega e lançamento do projeto, trabalharemos para a viabilização dos recursos e execução do restauro. O mais breve possível, o foco será conseguirmos reabrir o Museu Agostinho Martha para todos”, comentou.

Segundo o coordenador, pelas referências historiográficas, Carlos Albani, o prédio do museu teve origem em 1826, o que leva a crer que seja o prédio mais antigo da cidade.

“Buscaremos ativamente os convênios, ou a captação de incentivos através de leis destinadas, entre outras ações. Com o orçamento de execução definido, realizaremos a abertura de licitação para a contratação da empresa executora do projeto de restauro”, finalizou.

SOBRE O MUSEU

O Museu Municipal Agostinho Martha foi criado em 1974, implantado e organizado pelo pesquisador gravataiense, Jorge Rosa, na gestão do então prefeito Ely Corrêa, em 1981. O nome Agostinho Martha é uma homenagem ao professor, historiador e pesquisador, também gravataiense, falecido em 1991, aos 77 anos.

O prédio a ser restaurado é um sobrado em estilo colonial português localizado no centro de Gravataí. Construído em meados de 1826, com características açorianas, é uma das edificações mais antigas do município e, inclusive, é tombado como Patrimônio Histórico Municipal, desde 2004.

Em setembro de 1997, um incêndio destruiu boa parte do acervo, ficando fechado por um período e sendo reformado em 2008. Atualmente, a edificação apresenta problemas estruturais, infiltrações e rachaduras, que comprometem a sua conservação. A restauração terá adequações às normas de acessibilidade, conforme a legislação em vigor.

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