MOISÉS MENDES

Está desmontada a versão do governo genocida de Israel

O New York Times fez o que era previsto. Analisou os vídeos com tomadas aéreas, fornecidos pelo próprio governo de Israel, sobre a morte de mais de 100 palestinos ontem em Gaza, e concluiu o que já se sabia.

Não há evidência alguma de atropelamentos e tampouco de pisoteio nas imagens que mostram as pessoas cercando os caminhões com alimentos.

Os vídeos não têm áudio e foram editados pelo governo de Israel, na tentativa de produzir uma farsa. O jornal informa que há dois tanques próximos do comboio de caminhões.

E que em determinado momento, num dos cenários próximos aos tanques, pessoas rastejam na multidão, com indícios de que podem estar feridas ou de que buscam proteção.

Um outro vídeo, esse divulgado pela Al-Jazeera, mostra o ataque dos tanques que mataram os palestinos. Esse vídeo também analisado pelo NYT tem áudio, com o barulho de tiros intermitentes e as pessoas tentando fugir.

Essa é a imagem que pode provar que os soldados atiraram para matar quem buscava alimentos nos caminhões.

O pretexto de que os soldados tentaram evitar um saque é cínico demais. Porque é claro que pessoas famintas tentam, de qualquer jeito, ter acesso aos alimentos.

E é óbvio que muito pior do que os saques foi a reação violenta, desproporcional e criminosa dos soldados atirando contra pessoas desarmadas.

O outro argumento é tão criminoso quanto a ação dos soldados do Exército neonazista israelense. É o de que os militares reagiram ao avanço dos palestinos contra dois tanques cheios de soldados com todo tipo de arma.

Não falta mais nada para provar que o Exército genocida de Israel cometeu mais um crime de guerra em Gaza. Os palestinos não foram atropelados nem pisoteados, mas assassinados a tiros.

Compartilho mais uma vez o vídeo fornecido pelo governo de Israel e que foi analisado pelo New York Times. Infelizmente, não tenho como compartilhar o vídeo com a análise do NYT, mas a imagem é a mesma.

E este é o vídeo da Al-Jazeera, que mostra os disparos:

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