Silêncio sepulcral!
Esta foi a forma encontrada pela General Motors (GM) para fazer cair no esquecimento das pessoas – e de possíveis compradores – o incidente acontecido na manhã de ontem (17/9) quando um Onix Plus foi parcialmente consumido pelo fogo. O incêndio se deu quando veículo era manobrado no pátio da montadora e foi necessária a intervenção da Brigada de Incêndio da GM para controlar as chamas.
A Comunicação Corporativa da empresa, sediada em São Caetano do Sul, São Paulo, foi questionada duas vezes ainda ontem, via whatsapp, sobre as razões que poderiam ter provocado o incêndio no Onix e se havia pessoas feridas. Hoje uma nova mensagem foi encaminhada, sem retorno. Também nesta quarta foi encaminhada mensagem para Daniela Kraemer, gerente de relações públicas e governamentais da General Motors. Até a publicação desta matéria, não houve resposta.
Um carro pegar fogo logo depois de sair da linha de montagem de uma fábrica, como aconteceu, é totalmente incomum e não se encontra notícia de incidente similar em uma busca na internet, via Google. A situação pode ter sido provocada por inúmeros fatores, como falha no projeto de concepção da parte elétrica ou erro na linha de montagem com utilização, por exemplo, de peça inapropriada. A alternativa menos provável é de sabotagem.
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Seguinte: nacional
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O “furo jornalístico” do Seguinte: sobre o incêndio do novo modelo do Onix no pátio da GM de Gravataí ganhou repercussão nacional ao ser noticiado na manhã de hoje pelo Jornal do Carro, uma publicação especializada do grupo Estadão, de São Paulo. Agora à tarde foi a vez de outro veículo da grande imprensa nacional, o jornal O Globo, divulgar a informação em seu site.
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Os dois sites reproduziram as informações divulgadas ontem pelo Seguinte: com absoluta exclusividade, e publicaram o vídeo obtido pelo colunista que mostra o carro – modelo sedan – queimando, outros dois carros sendo retirados das imediações e a brigada de incêndio chegando ao local para controlar as chamas.
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Outro que também repercutiu a matéria do Seguinte: foi o site UOL, igualmente de alcance nacional. O texto confirma que a GM adotou uma postura de silêncio diante de questionamentos dos repórteres sobre as razões do incidente. o Uol é outro mque reproduziu o vídeo obtido com exclusividade pelo Seguinte:.
Reveja o vídeo do Onix em chamas clicando na imagem abaixo, e depois siga na matéria.
Caso famoso
Um dos casos mais emblemáticos do Brasil de incêndio em carro – segundo o Jornal do Carro – envolveu o Fiat Tipo. A mangueira de fluído do sistema da direção hidráulica ficava muito perto do motor. Com o aumento da temperatura, o tubo se rompia e o vazamento do líquido podia dar início ao incêndio.
Houve tantos casos que os consumidores prejudicados até criaram Associação de Consumidores de Automóveis e Vítimas de Incêndio do Tipo (Avitipo). Em março deste ano, após 23 anos, a justiça finalmente deu ganho de causa aos donos de Tipo incendiados.
: Capa do site do Jornal do Carro, do grupo Estadão, de São Paulo.
Ferrari pega fogo
Nem mesmo carros de alto luxo, como a Ferrari, estão imunes ao risco de falhas que causam incêndio. Em 2014, o NHTSA, órgão responsável pela segurança viária nos EUA, anunciou o recall de 304 unidades da Ferrari California T.
REUNIÃO
Informação obtida agora há pouco com exclusividade pelo colunista dá conta que uma reunião dos integrantes da cúpula da GM no Brasil estaria em andamento nesta tarde em São Paulo. A fonte não confirmou se a reunião teria sido motivada pelo incidente acontecido na fábrica de Gravataí.