O tombo na economia de Gravataí ultrapassará os R$ 123 milhões em 2020, caso o PIB apresente a mesma retração de -9,1% que o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta para o Brasil, conforme o Boletim Focus. É o ‘contágio econômico’ da pandemia.
Arredondo, para facilitar.
Em 2019, o Produto Interno Bruto, que é a soma de toda riqueza produzida, foi de R$ 12,4 bilhões, o que colocou Gravataí como a quarta economia gaúcha, atrás de Porto Alegre, Caxias e Canoas e, entre às 10, à frente de Rio Grande, Triunfo, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas e Santa Cruz do Sul.
A Prefeitura trabalha com uma projeção de perda de cerca de R$ 80 bilhões na receita, cuja estimativa era fechar 2020 em torno de R$ 800 milhões. O socorro anunciado pelo governo federal é de R$ 40 milhões.
O ‘contágio’ deve ter como consequência 22 milhões de brasileiros desempregados. Em Gravataí, dados de janeiro a abril mostram que 5.581 vagas foram criadas e 7.096 fechadas, um saldo negativo de 1.515 – e contando.
Com o Mercado Livre, o saldo seria positivo, como tratei ontem em O café frio que custou 2 mil empregos para Gravataí.
Ao fim, o Brasil vai enfrentar a maior crise desde a Proclamação da República. Se antes da pandemia estávamos à beira do precipício, agora estamos lá embaixo, olhando para cima. Inevitavelmente, serão tempo difíceis também para Gravataí.
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