SAUL TEIXEIRA

Grêmio exerce a “lógica” e celebra valor histórico do Hepta. O CTG tem dono!

Foto Lucas Uebel

Sete vezes campeão gaúcho consecutivamente! Hegemonia azul, preto e branco. Superioridade inquestionável. Mérito presente e legado histórico. Títulos, voltas olímpicas, taças no armário e gritos de Campeão. Sem “sopa” para o azar. Sem vacilos. Sem constrangimentos. Sem titubear. Grêmio e sua grandeza na plenitude!!!

No sábado em que o outono começou mansamente a dar as caras em Porto Alegre, o time de Renato igualou a maior sequência de títulos estaduais da sua história. E, coincidentemente, contra o mesmo adversário do primeiro Hepta.

Um feito e tanto que não ocorria desde 1968, num escrete que tinha o célebre camisa 8 João Severiano; Everaldo, que posteriormente virou “estrela” na bandeira e Alcindo Martha de Freiras, o maior goleador da história do clube com 230 “bolas na rede”.

Voltemos ao ano da graça de 2024…

A zebra da Serra Gaúcha desfilou até os 41 minutos da etapa inicial. Mas para tudo na vida existe um limite, um teto, um prazo de validade. O Juventude de Roger Machado foi bravo, organizado, gigante em dados momentos. Mas não o suficiente.

Após os 42 minutos, a lógica voltou a dar as cartas na Arte de Chutar a Bola. Venceu quem era melhor! E o triunfo evidenciou virtudes táticas e individuais já citadas, humilde e anteriormente, neste singelo espaço opinativo. A mudança de postura de Cristaldo, muito mais “ligado” e “atacante” do que anteriormente. E, sobretudo, Diego Costa. Pasmem! Guardadas todas as proporções, pela segunda temporada seguida, o tricolor “achou uma agulha no palheiro”. Artigo raro no Planeta Bola, Centroavante decisivo é o primeiro degrau rumo ao sucesso. Tomara que tenha condições físicas para o restante dos desafios da temporada.

Falando em méritos e correções de rumo, Grêmio campeão com três volantes em casa! Isso mesmo. Pragmatismo? Não, pelo contrário! Equilíbrio!!! Villasanti, Dodi e Du Queiroz. Embora Pepê e Cristaldo tenham sido decisivos para a virada no primeiro tempo, na parte final do duelo, a “trinca de marcadores” garantiu a sustentação defensiva necessária.

Eis um legado e tanto para a temporada em dados momentos, né??? Futebol se ganha é justamente ali! Na meia-cancha. Renato aprendeu (também) com o insucesso do rival. Cascudo, matreiro, “ligado”. Os pontas deixavam o time “babando” pelo contra-golpe. Nathan Fernandes, alá Bolaños na Copa do Brasil 2016. Fim de papo! Festa na Zona Norte e, no mínimo, em metade do Estado.

Querem outro símbolo histórico do “caneco? O tricolor está a duas conquistas de igualar o tradicional adversário como maior campeão da história. Reduziu “absurdamente” a distância que chegou a ser de 45 para 36. Uma reação extraordinária na era Kannemann, Geromel e Renato na casamata. Aliás, 10ª conquista do ex-camisa 7 como chefe da Comissão Técnica e Rei absoluto do vestiário. De-lhe beijo na taça e banho de gelo na entrevista coletiva.

Falando na “relação eterna”, o novo insucesso do “outro lado” jogou no colo tricolor o favoritismo esmagador e o mando de campo da finalíssima. O time de Renato não foi o melhor em perfomance, rendimento e desempenho ao longo do campeonato. Ficou devendo, pelo menos na lógica do Futebol Além do Resultado!!! Mas, inegavelmente, foi o mais preparado, o mais estratégico, o mais sorrateiro! Cresceu na hora grande, derradeira, decisiva. Tomou a sopa pelas beiradas. Futebol à italiana! Quem disse que é proibido? Muito pelo contrário. Brilho? somente na taça!!! Embora com evoluções consideráveis desde o Gre-Nal no Beira-Rio…

Eterno Wianey Carlet! O saudoso comentarista, que morava em Viamão, costumava chamar o campeonato Gaúcho de “Engana Bobo”. Concordo plenamente desde sempre! O Grêmio, porém, tem caído muitas vezes na armadilha do campeonato estadual. Atenção, torcedor, jogadores e, principalmente, Comissão Técnica!!! Ganhar é bom! Oxigena a grandeza, mas o Gauchão termina nele mesmo. A temporada 2024 está recém dando seus primeiros passos, com o perdão da obviedade em formato calendário.

A hegemonia no berço de Flores da Cunha e de Borges de Medeiros, é apenas ponto de partida. Que tal o Tetra da Liberta, o Hexa da Copa do Brasil ou o Tri do Brasileirão???

Mas voltemos ao tema central da vez…

Parabéns à Nação de Três Cores! Dona absoluta da Querência Amada! O CTG novamente é azul e o patrão é Imortal!!!

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