INOVAÇÃO & TECNOLOGIA

Hackathon Gravataí: conheça a EmpregoPro, equipe terceira colocada

O primeiro Hackathon de Gravataí, realizado pela Prefeitura de Gravataí e Sebraex, com apoio do local do evento e da Wise Innovation, reuniu 13 equipes de 5 participantes. O objetivo era buscar a melhor solução para conectar pessoas desempregadas em busca de trabalho com empresas que possuem vagas e estão contratando. Conheça hoje a solução apresentada pela EmpregoPro. 

A equipe foi a terceira colocada, eleita pela banca de jurados e como premiação, recebeu R$ 2,5 mil. A ideia é que, por meio de uma plataforma digital, as empresas enviam as oportunidades de emprego e cotas para a plataforma, com vídeo explicando onde esses profissionais atuam e vão atuar.

O principal é a parte do aluno – Os possíveis candidatos enviam um vídeo de 60 segundos mostrando algum tipo de habilidade, utilizando o reels do Instagram, TikTok ou Whatsapp, plataformas mais utilizadas atualmente. O vídeo poderia conter alguém cozinhando, montando peças, ligando um led, etc. A ideia é utilizar uma inteligência artificial para mapear as habilidades e direcionar melhor os candidatos para os cursos e vagas disponíveis atingindo, assim, um melhor aproveitamento após os cursos, alunos mais interessados e uma melhor entrega na mão de obra formada.

Guilherme Piaia tem 27 anos, é natural de Palmitinho, no norte do Rio Grande do Sul, e reside em Novo Hamburgo. É instrutor do Senai de Gravataí, e ficou sabendo da realização do Hackathon por meio da diretora da instituição, Suzana Sartori, e da titular da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SMICT) de Gravataí Selma Fraga. Então, resolveu realizar a sua inscrição.

Samoel Silveira tem 35 anos. É natural e residente de Gravataí, e também é instrutor do Senai de Gravataí.

– Nosso projeto partiu de uma dor que vivenciamos diariamente dentro da nossa escola, pois os alunos que cursam aqui na escola recebem cotas das empresas, uma ajuda de custo financeira mais passagens, custeadas pelas empresas de Gravataí e região, e em contra partida essas empresas recebem alunos formados nos cursos profissionalizantes básicos e técnicos. Porém, nesse caminho, tem alguns problemas, como para um aluno cursar no Senai, ele deve ir atrás das empresas para conseguir uma carta de indicação, ou seja, aquela empresa será a fornecedora da cota. O problema é que não se tem um padrão para conseguir essa cota, algumas empresas são via Whatsapp, outras através do banco de talentos, e por aí vai. Outro problema é que os alunos apadrinhados por essas empresas têm pouco interesse no curso, alguns não entendem nem o que se trata no curso, outros imaginavam que o curso era para outras atividades, ou seja, desconhecimento sobre os assuntos, e isso impacta na entrega final, e as empresas não vão conseguir aproveitar essa mão de obra no futuro. Por isso, desenvolvemos nossa solução – disse.

Leonardo Chinellato tem 33 anos, é natural de Canoas mas reside e trabalha em Gravataí há 7 anos. Trabalha no RH da empresa Digicon/Perto, e se inscreveu no Hackathon pela oportunidade de estar em um ambiente cheio de inovação, colaboração e tecnologia.

– Acredito profundamente que a tecnologia é uma enorme ferramenta de transformação social e econômica – relata.

Ana Aurora tem 19 anos, é natural de Porto Alegre mas reside em Gravataí. Atualmente, é jovem aprendiz de ferramentaria na GM de Gravataí, e cursa faculdade de pedagogia. Ana ficou sabendo do Hackathon pelos professores do Senai, que decidiram montar uma equipe de docentes e alunos, e relata que quis se inscrever pela experiência.

O grupo conta ainda com Manuela Oliveira, 19 anos, que infelizmente não pode participar desta entrevista e compartilhar sua trajetória.

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