crise do coronavírus

Hospital de Gravataí suspende cirurgias por falta de anestésicos para entubar pacientes da COVID 19

Hospital Dom João Becker traça plano para enfrentar falta de medicamentos, problema número 1 do RS, conforme secretária estadual da Saúde

Hoje o ‘problema número 1’ do Rio Grande do Sul no enfrentamento à COVID-19, conforme a secretária estadual da Saúde Arita Bergmann, a falta de medicamentos anestésicos usados na intubação de pacientes, fará com que o Hospital Dom João Becker suspenda a partir da semana que vem cirurgias eletivas – aquelas agendadas previamente, e não de emergência.

Sem ainda uma estimativa do número de procedimento contingenciados, a confirmação foi dada nesta sexta, a pedido do Seguinte:, por meio de nota pelo superintendente da Santa Casa, Antônio Weston.

– O Hospital Dom João Becker dispõe de materiais e medicamentos para uso no atendimento aos seus pacientes. Todavia, o mercado como um todo encontra-se com oferta restrita de insumos, principalmente materiais descartáveis e alguns medicamentos. Neste sentido, vamos fazer a partir da próxima semana um contingenciamento das cirurgias eletivas, no sentido de evitar a falta destes insumos, tendo em vista que a tendência é de aumento da procura do hospital, que ocorre normalmente nos meses de inverno, associado ao aumento observado nos últimos dias do número de casos de COVID-19.

Conforme reportagem de Bibiana Dihl, em GaúchaZH, como pessoas infectadas por coronavírus podem passar muitos dias na UTI, o consumo é acelerado — um estudo da Anvisa identificou que o gasto durante a pandemia é semelhante ao utilizado durante todo o ano de 2019. Apesar da compra dos insumos ser responsabilidade dos hospitais, a SES está fazendo um levantamento para verificar se as distribuidoras dispõem destes insumos no Rio Grande do Sul.

– O problema número um do Rio Grande do Sul hoje, como do resto do país, é a questão do kit entubação e dos anestésicos. (…) Esse é nosso gargalo número um hoje. Porque o Estado preparou a rede, está fazendo todo o trabalho de orientação, tentando diminuir a velocidade do vírus, e aí aparece esse novo problema que é a questão da medicação. Muito preocupante – disse a secretária Arita em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta sexta-feira.

– Esperamos que o Ministério da Saúde consiga importar medicação. (…) Estamos orientando remanejo da medicação para poder suprir as carências – afirmou a secretária, acrescentando que além da dificuldade para encontrar o produto, o sobrepreço afeta os hospitais, já sobrecarregados com o custo do enfrentamento à pandemia.

– Eu não sei se há falta, mas temos a informação de que alguns hospitais que compravam por R$ 5 um produto, hoje ele está em R$ 25. Então também tem isso. A questão do preço é real. (…) Não sei o que vai acontecer, mas estamos muito atentos, em contato com Brasília, para verificar se há uma solução.

Ao fim, somado esse problema à lotação nas UTIs, que tratei ontem em UTIs lotam até domingo; prefeito de Gravataí faz alerta na Câmara, a dúvida do dia é se a Região Porto Alegre, a qual pertence Gravataí, manterá a bandeira vermelha, ou vai para a preta, praticamente um lockdown, como alertou o prefeito em live na noite desta quinta, e tratei em ’Estamos mais perto da bandeira preta’, diz Marco Alba; já são 471 casos e 14 mortes.

 

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