Sexta revelei as demissões de 12 CCs do partido de Jô da Farmácia, no artigo PTB perde cargos no governo Marco Alba; ’Macaco’ fica.
O ‘dezembro que virou março’ é efeito do vereador já participar de agendas de campanha com o candidato da oposição, Dimas Costa (PSD).
Volta, não tem mais, ao menos para Jô. Se o PTB decidir ficar no governo, o parlamentar sai – provavelmente para o PSD – na janela que abre dia 7 e fecha em 3 de abril, que permite a troca de partido sem o risco de perder o mandato.
Fato, aquele chato que atrapalha argumento, é que no dia seguinte de perder 6 CCs Jô participou neste sábado da festa de aniversário de Lorenzo, filho de Dimas e da candidata a vereadora Anna Beatriz, no Safari Kids, no Monte Belo.
Lá também estavam Alex Peixe (PDT), que também deve sair do partido para apoiar Dimas, e cujo caminho também pode ser o PSD, e Evandro Soares (DEM), que por lógica deve ser o próximo a perder os cargos que tem no governo, já que é o favorito para ser o vice de Dimas.
Quem postou a foto em seu perfil no Facebook foi o vereador Bombeiro Batista (PSD), um ‘digital influencer’ da política da aldeia com a administração de uma série de páginas nas redes sociais.
Ao fim, pragmaticamente, ganha Dimas (que reforça o time mesmo enfrentando as potências do 'GreNal da Aldeia', desde sempre travado por Marco Alba e Daniel Bordignon), perde o prefeito, cujo candidato a sucessão deve ser Luiz Zaffalon, como tratei pela última vez no artigo Zaffa foi o vip de Marco Alba na festa da GM; o preferido.
Em política, a gratidão é tão bissexta quanto o Lorenzo e tão comum quanto a inesquecível falta de memória do eleitor. Em 2016, quando o menino bonito nasceu, Marco Alba ajudou na eleição de Jô e na reeleição de Evandro.
O PTB tinha cinco candidatos e o prefeito convenceu seu MDB a aceitar uma coligação na nominata de vereadores. Jô foi eleito e, como consequência, ocupou a vaga de uma das apostas emedebistas, Alison Silva, filho do falecido ex-prefeito Acimar.
Já a aliança entre DEM e PP, que enfrentavam dificuldades para reunir candidatos à Câmara, também teve a articulação daquele que chamo um ‘Grande Arquiteto’ da política, assegurou a reeleição de Evandro por um partido, e Roberto Andrade por outro.
