Marta Busnello

Lembra “telefone sem fio”?

As novas tecnologias possibilitaram uma fantástica diversidade de espaços para se obter informações públicas, semi-ocultas e até secretas. Nem imagino onde vamos parar!

Tem de tudo! Do entretenimento vulgar aos assuntos sérios, o gesto é o mesmo: apenas um clique no computador, telefone, televisão ou rádio.  E neste dedilhar pelos teclados, nessa ânsia de saber tudo o que está acontecendo ao meu redor, veio à minha mente uma brincadeira de infância: telefone sem fio. Lembra?  

Pois é: antes que a informação dada pelo primeiro da turma chegue até mim completamente diferente – como na brincadeira –  resolvi voltar à outra fase da infância: a dos porquês, junto com a pergunta básica do adulto incrédulo: será? Neste misto de curiosidade e dúvidas estou mudando muitos de meus conceitos e pré-conceitos. O que é certo é certo, o que é errado é errado, isso não muda. Será? Certo é que fazemos escolhas, boas e ruins. O “brabo” é ter que admitir quando fazemos ou dizemos bobagens.  

Nesta avalanche de cliques, onde tudo pode ser verdade ou mentira, tenho lido e ouvido impropérios (será que “palavrões” não é menos pedante?) quem fazem corar até o mais tarimbado confessor.

Porque o diálogo é, nestes tempos de emoções exacerbadas, artigo escasso? Será que ainda sabemos dialogar? Onde foi parar a boa educação?

O “politicamente correto” deve estar escondido em alguma gaveta por aí, de braços dados com o respeito, ambos envergonhados pela falta de usuários.  Será que dando um clique eles aparecem e voltam a ser praticados?

Aos defensores do “no meu tempo não era assim” ou “no meu tempo era melhor”, lembro que o tempo de agora é o que se está vivendo e, nele, a intransigência a diferentes opiniões está em evidência. A intolerância sempre existiu, mas agora não consegue se esconder.

Acredito que o contraditório é imprescindível, mas é preciso que o diálogo e o respeito ao outro estejam presentes em qualquer manifestação, seja ela escrita, desenhada ou verbalizada.

Como diz a estrofe da canção “ninguém aqui é puro anjo ou demônio, nem sabe a receita de viver feliz”.

Vamos em frente e um “viva” para o diálogo e as diferenças de opinião!

 

O editor (suplica ou ordena?) que neste primeiro texto da colaboradora ela (eu) faça uma apresentação. Então, informo que:

a) sou curiosa de nascença (portanto, curiosa há muito tempo!);

b) tenho formação em História na ULBRA de Gravataí e em Relações Públicas na UFRGS;

c) sou rotariana;

d) trabalho com comunicação social;

e) adoro 3 G (gente, gatos e gordices);

f) estou casada com o Mário Rocha, sujeito inteligente e de bem com a vida!

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