Patrícia Alba (MDB), deputada estadual de Gravataí, acompanhou a senadora e pré-candidata à presidência da República do seu partido, Simone Tebet, em agenda com empresários e representantes do comércio de bens e serviços de todo o país.
Promovido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o evento tem reunido os postulantes ao Palácio do Planalto para debater políticas públicas que estimulem a geração de emprego, o empreendedorismo e a desburocratização do Brasil.
– Foi uma grande oportunidade de apresentar ao setor, que somente no Rio Grande do Sul representa 54% da geração de renda e o maior número de empregos, que o nosso país terá um plano de governo com olhar estratégico para os seus empreendedores, representado na pré-candidatura da Simone – comenta Patrícia, que preside a Frente Parlamentar do Comércio de Bens e Serviços no Parlamento Gaúcho.
Há um ano e três dias, em Patrícia Alba lança estrela da CPI da Pandemia à Presidência da República, reportei o lançamento da candidatura feito pela deputada, como presidente do MDB Mulher, em evento ao lado do ex-governador Germano Rigotto, em Gramado.
– Atende aos desejos da ampla maioria partidária em ver o MDB como protagonista de um projeto capaz de unir o país, acima de qualquer polarização – disse Patrícia ao Seguinte:, à época.
Escrevi: “É um movimento político com timing perfeito de Patrícia e das mulheres do partido, já que Tebet, mesmo sem ser integrante permanente, tem dado show na CPI e brilha na GloboNews. Foi a advogada e professora que extraiu das lágrimas de crocodilo de Luiz Miranda a confissão de que Jair Bolsonaro sabia do envolvimento de Ricardo Barros na suposta corrupção do contrato bilionários da Covaxin”.
E conclui: “Mas daí à realidade de uma candidatura a distância é maior que de Gravataí a Brasília. O MDB, que na última eleição teve Henrique Meirelles como presidenciável, é como uma federação de partidos que não se entendem internamente. Certeza apenas algumas partes da federação partidária estarão no próximo governo, seja qual lado da ferradura tomar de assalto o Palácio do Planalto”.
Ao fim, um ano depois a candidatura vive.
E, como tratei em A sinuca dos Alba nas eleições presidencial e estadual; A ‘madrinha’ de Simone Tebet e o ‘anti-Leite’, se afasta o casal Alba da polarização ideológica, também desafia habilidades políticas.
É que a aliança nacional entre os dois partidos força uma reaproximação com Eduardo Leite (PSDB) no Rio Grande do Sul, inclusive em primeiro turno; e Marco é notório ‘anti-Leite’ e, Patrícia, opositora na Assembleia.
Já num segundo turno entre Bolsonaro e Lula, testemunharemos Grandes Lances dos Piores Momentos.
Declarações de Tebet nesta semana foram interpretadas pela mídia nacional mais facilmente do que um palíndromo: a presidenciável deve estar no palanque contrário a Bolsonaro.
Em 2018 o casal Alba apoiou o emedebista Meirelles no primeiro turno e Bolsonaro no segundo.
Se a história se repetir, é sinuca com bola 8 na mesa.
13 e 22 também.