crise do coronavírus

Marco Alba alerta para período crítico da COVID 19 em Gravataí; tem novos decretos para comércio e aulas

Live da noite deste domingo teve intérprete de libras

Apesar do otimismo, Marco Alba fez um alerta na live da noite deste domingo: o período crítico da COVID-19 em Gravataí, o inverno de junho e julho, se aproxima, e o crescimento do contágio é perceptível na região metropolitana. Também teve novidades nos decretos municipais.

O prefeito confirmou que, desta segunda até o dia 30, as aulas serão remotas e anunciou mudanças em regras para iniciativa privada e serviço público nos decretos do distanciamento social. A transmissão ao vivo pelo Facebook foi interpretada em libras pela professora Evânia Silva, da escola especial para surdos (EMES), e você assiste clicando aqui.

– Dou um ar de otimismo: não será apavorante como poderia ser, não será o pânico que tentaram estabelecer para nós. Mas faremos nossa parte se for necessário ser mais restritivos, conforme realidade de Gravataí – disse ao apelar para o respeito ao distanciamento interpessoal, uso de máscaras, higiene e cuidado com os idosos.

– É uma travessia que precisamos fazer juntos – convocou, confirmando a abertura do ‘hospital de campanha’ dia 10, como tratei em Hospital de campanha de Gravataí abre dia 10; sem tirolesa ou ’Covidão’.

– Garantimos a estrutura no momento em que mais poderemos precisar. Tomara não seja necessário.

– Os números aparentemente são confortáveis frente a municípios de mesmo porte em regiões metropolitanas. Contudo, não podemos subestimar o potencial de contágio do vírus – complementou o secretário da Saúde, Jean Torman.

Coube a Patrícia Silva, coordenadora da Vigilância em Saúde (VIEMSA) apresentar mudanças nos decretos para a iniciativa privada. Em resumo, é uma adequação à ‘bandeira laranja’ do ‘distanciamento social’ do Governo do RS, e prevê, por exemplo, a possibilidade de atendimento em restaurantes caso haja uma proteção entre funcionário e cliente; amplia o número de alunos em academias e centros de treinamento, desde que demarcadas raias no piso com distanciamento quatro metros; exige regras como medição de temperatura e redução de clientes, funcionários e vagas em estacionamento em shopping e centros comerciais; além de determinar que idosos que sejam institucionalizados em asilos observem período de ‘quarentena’ de 14 dias e sejam submetidos a teste rápido.

Sobre a volta às aulas, a secretária da Educação Sônia Oliveira informou que as famílias começam a receber atividades escolares a partir desta segunda, tanto para quem optou por receber pela internet, como para quem precisar retirar o material impresso nas escolas.

– Pedimos que os pais não levem as crianças às escolas.

Clique aqui para acessar a edição do Diário Oficial de há pouco, com os decretos, inclusive as regras internas para o serviço público.

Ao fim, Gravataí segue o experimento do ‘distanciamento social’ do Governo do RS, que pela ‘ideologia dos números’, que demonstrei ainda hoje em O ‘urubu da imprensa’ errou, para menos; contágio em Gravataí cresceu 245 por cento, parece um tanto ‘descontrolado’, já que, após a reabertura das atividades econômicas por bandeiras, o Rio Grande do Sul é o estado do país onde mais crescem os casos.

Reputo que quando o prefeito diz na live ser otimista ao prever que “não será o pânico que tentaram estabelecer para nós”, faltou o(s) sujeito(s), o(s) propagador(es) do terror. Pareceu-me que Marco Alba menosprezou a própria condução da crise.

Se Gravataí chega melhor que outras cidades metropolitanas, é porque seu governo segurou a ‘quarentena’ ao menos até o Governo do RS abrir toda a região metropolitana, e não aderiu ao ‘osmarterraplanismo’ da ‘imunização do rebanho’ – o deixar todo mundo se contaminar para ganhar anticorpos.

A mórbida conta dos ‘caixões nas costas’ expus em Sem distanciamento social Gravataí poderia ter mais de 1,3 mil mortes; às ’reginas duartes’.

Para ir além da crítica, elogiável é o cuidado com os alunos – mais de 100 mil pessoas, entre estudantes, professores e famílias – e idosos nos asilos, previsto nos decretos de aulas remotas e ‘quarentena asilar’.

Vidas serão salvas.

 

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