O prefeito de Gravataí faz uma série de agendas em Brasília, com integrantes do governo Jair Bolsonaro.
Comento ao fim do artigo.
Nas primeiras portas que bateu, dois velhos conhecidos do Rio Grande do Sul: Ana Pellini, secretária executiva do Ministério do Meio Ambiente e o diretor regional do Mercosul do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e ex-secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Desenvolvimento Social, Caio Rocha.
Com Pellini, que foi colega de Marco Alba no governo Yeda Crusius, ele na secretaria de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, ela na Secretaria de Governo e na Fepam, e no governo José Ivo Sartori, quando ela chefiou o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, estava na pauta a proteção, preservação, recuperação do Rio Gravataí e o tratamento de esgoto, onde apenas dois a cada 10 domicílios têm ligação às redes. A ideia do governo federal é fazer repasses e firmar convênio direto com os municípios, após o anúncio da suspensão de parcerias com Organizações Não Governamentais (ONGs) pelos próximos três meses.
– É uma medida que fortalece a execução das políticas públicas pelos gestores locais, de forma eficiente e descentralizada, de acordo com suas demandas específicas. Quanto maior o encurtamento no caminho dos recursos, melhor será sua aplicação, por isso queremos saudar essa medida do governo federal – aprovou o prefeito, entusiasta do trabalho da ex-colega na desburocratização de licenças ambientais, ao reduzir o tempo de licenciamento de até 900 dias para 40 dias.
Marco acertou a vinda de Rocha a Gravataí para a apresentação do “levantamento de solos preliminar do município e zoneamento edafoclimático de culturas”, um estudo das culturas apropriadas para plantio, considerando clima e solo do município.
– Esse trabalho, viabilizado pelo Caio Rocha quando ele estava no Ministério de Desenvolvimento Social, é de extrema importância para que tenhamos um almanaque de estudo de clima e solo, viabilizando ao produtor rural ou ao empreendedor rural a certeza de que a produção da cultura que está sendo realizada seja cultivada em local propício para melhor desenvolvimento – disse o prefeito, explicando que o objetivo do estudo é, conservando a integridade ambiental e o ordenamento territorial, fomentar a atividade agrícola do município, que abriga mais de 1,5 mil produtores agrários e pecuaristas, bovinocultura, hortigranjeiros e beneficiamento de leite.
O ministro da Cidadania Osmar Terra, hoje uma das pessoas mais próximas a Marco no MDB, também é conversa certa.
Comento.
Por seu tamanho político, o prefeito não precisa de intermediários para tratar com o novo governo. É característica a articulação de Marco para além das fronteiras de Gravataí – maior, por exemplo, do que Daniel Bordignon, para ficar no velho exemplo do tradicional GreNal de prefeitos da aldeia.
Onde quero chegar? O vereador Evandro Soares (DEM) é o número 1 do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, mas Marco não parece precisar de 'embaixadores' para circular por Brasília.
LEIA TAMBÉM
3 de Gravataí cotados para governo Bolsonaro; ninguém ainda lá