Faleceu nesta sexta-feira, aos 95 anos, Elza Vilma Bodanese Bordignon, mãe do ex-prefeito de Gravataí Daniel Bordignon (PT).
Dona Elza, que enfrentava o mal de Alzheimer há mais de uma década e não resistiu ao tratamento de uma pneumonia no Hospital Dom João Becker/Santa Casa, deixa 8 filhos, 13 netos e 7 bisnetos.
O velório acontece a partir das 23h na Capela da Funerária Carvalho (Rua Nestor de Moura, 405, parada 79). O sepultamento será às 10h do sábado, no Cemitério Rincão da Madalena.
O ex-prefeito entre 1997 e 2004, e ex-deputado estadual entre 2006 e 2014, ainda não respondeu ao contato do Seguinte:. Às 22h, colocou fotos da mãe em seu perfil e capa do Facebook.
Ao buscar uma imagem dos dois juntos nas redes sociais, localizei postagem de Daniel Bordignon saudando os 90 anos da mãe, em, 2017:
– Hoje é um dia muito especial na minha vida. Minha mãe, Elza Vilma Bodanese Bordignon, completa 90 anos de idade. Com ela aprendi a ler e a escrever. Com ela aprendi a me preocupar com o bem estar dos outros. Com ela, aprendi que devemos amar as pessoas, ser honestos, falar sempre a verdade, enfrentar as injustiças, e perseverar na fé e na esperança. Com ela tenho as melhores lembranças da minha infância e adolescência. Obrigado por nos dar o exemplo, Mãe.
A jornalista Jeane Bordignon, neta de Elza, postou há pouco:
– Vózinha querida, é assim que vou sempre lembrar de vc, ativa e sorrindo. Vou lembrar das nossas tardes dobrando capeletti, das nossas noites jogando escova, das balas de menta e dos bolos de café com mousse de chocolate. Gratidão por tanto amor, e por ter tua presença nas nossas vidas por tanto tempo. Acredito que agora estás em paz, livre da sonda e de um corpo cada vez mais inerte. Espero que encontre o vô Ampílio, teu grande amor. Até algum dia, vó…
: Daniel Bordignon com a mãe, no aniversário de 90 anos em 2017
Ao fim, condolências à família.
Reservada, mas forte, como muitas matriarcas de descendência italiana, Dona Elza tem seu papel na formação da família Bordignon, desde São Jorge e, consequentemente, na História de Gravataí.
“Há pessoas semelhantes à vela, que se consomem para alumiar o caminho alheio”. (Padre Padre Antônio Vieira)