Antes que se espalhe pelo Grande Tribunal das Redes Sociais uma meia verdade, que tem sempre uma parte mais próxima da mentira, trago informações corretas sobre o suposto ‘surto’ da COVID-19 na Clínica Rebelato, como aconteceu em outros serviços de saúde como a UPA e o Hospital Dom João Becker.
Com 21 anos em Gravataí, a clínica é um serviço essencial para a rede municipal, por ser a única clínica particular a fazer mamografias e ecografias pelo SUS, por exemplo.
Cinco funcionários contraíram o vírus. O primeiro caso teve a confirmação dia 17, e o segundo e terceiros na semana seguinte. Já cumpriram os 14 dias de isolamento previstos nos protocolos do Ministério da Saúde e retornaram ao trabalho. Dois outros casos ainda permanecem em quarentena domiciliar, todos monitorados pela Vigilância em Saúde (VIEMSA).
A clínica não precisou, nem precisará suspender atendimentos, como circulou em mensagens de WhatsApp neste domingo.
– Ao primeiro caso fomos contatados pelo Dr. Rebelato e, conforme monitoramento da VIEMSA, os protocolos foram cumpridos com excelência no controle sanitário de propagação em pacientes, colaboradores e funcionários. Os dois proprietários são médicos, tem muita responsabilidade com a sociedade – atesta o secretário da Saúde, Jean Torman.
– Eu e minha esposa Luciana não temos o coronavírus. Tomamos todas as medidas necessárias com os colaboradores infectados e seguimos todos os protocolos na clínica, com uso de máscara, proteção acrílica, luvas, poltronas afastadas, horários alternados para consultar e menos clientes e funcionários. Qualquer coisa além disso é fake news – esclareceu Alberto Rebelato, ao Seguinte:, na tarde deste domingo.
– Gostaria de tranquilizar quem precisa dos serviços. Há 12 anos a tabela SUS está congelada, mas nunca deixamos de atender a comunidade mais carente. Faço isso para colaborar com minha comunidade.
Ao fim, enquanto WhatsApps estão online, propagando versões, a informação liberta. Ainda mais na palavra de um profissional da saúde. Alberto Rebelato comanda a clínica de 21 anos, única privada que atende pelo SUS em Gravataí, e é um dos médicos que ainda sobrevivem ao mercantilismo de medicina brasileira.
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