opinião

Nota do PT sobre dívidas é desonestidade intelectual, diz secretário da Fazenda de Gravataí

Davi Severgnini é secretário da Fazenda de Gravataí

Davi Severgnini, secretário da Fazenda de Gravataí, considerou “desonestidade intelectual” as críticas de Alex Borba, secretário da Fazenda do governo Rita Sanco, que apresentei no artigo PT: dívidas de curto prazo voltam a subir no governo Marco Alba.

– Há na argumentação uma confissão de culpa. Como restos a pagar atravessaram cinco anos sem pagamento por eles? O ex-secretário deveria explicar esse calote.

Davi explica que, seguindo regras da Lei de Responsabilidade Fiscal, Tribunal de Contas e Secretaria do Tesouro Nacional, o prefeito Marco Alba editou decreto em 2013 cancelando as dívidas já prescritas.

– Fizemos isso ao bem do interesse público, não o contrário.

O secretário observa que, se parte dos credores de restos a pagar não havia ajuizado ações no período de cinco anos, outros fornecedores o fizeram:

– O Orçamento do ano que vem terá, para pagamento, um precatório de R$ 20 milhões em nome da Mecanicapina, dívida do governo Sérgio Stasinski que o governo Rita Sanco não pagou.

Davi admite que, a cada ano, restos a pagar tem sido deixados para o ano seguinte, mas por insuficiência de fundos:

– O ex-secretário esquece uma noção rudimentar de economia: a dívida precisa ser relativizada com a receita. Os restos a pagar deles foram de 14% em 2011, o nosso, em 2018, 8% – comparou, lembrando o pagamento no governo Marco Alba de cerca de R$ 250 milhões da dívida consolidada por gestões anteriores e, “o que o PT nunca fez”, da alíquota complementar para fazer frente ao déficit atuarial bilionário do instituto de previdência do funcionalismo.

Para o secretário, “não é por acaso” a crítica do PT aparecer quando o governo entrega a simbólica obra das novas pontes do Parque dos Anjos.

– O prefeito Marco Alba está entregando para a população mais do que jamais entregaram. Em 12 meses investiremos R$ 100 milhões, quando antes, porque estávamos com o orçamento comprometido por dívidas, não investíamos mais de R$ 15 milhões.

Davi lança um desafio:

– Sob qualquer indicador, não há comparação entre a nossa gestão fiscal e a deles. Essa nossa capacidade de investir é avaliada como “excelência em gestão” pela Firjan (índice com base em estatísticas oficiais).

 

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