Há 14h, Miki Breier postou em um stories de seu Facebook:
Nem que o meu gado estoure, e eu precise ir atrás
Neste pedaço de chão berrante eu não toco mais
Procuraram-me muitos, felizes e infelizes, perguntando se o prefeito de Cachoeirinha antecipava uma saída da disputa eleitoral de 2020, mesmo que possa concorrer à reeleição, ou então sinalizava com uma saída do PSB.
É que, todo mundo sabe, rede social hoje diz muito, tanto para a política, quanto para quem seleciona alguém para um emprego.
Nem o contatei, para não gastar o tempo do prefeito, e nem o meu. Recomendei aos curiosos que avançassem para a terceira estrofe de Menino da Porteira, canção de Sérgio Reis da qual o músico amador Miki Breier reproduziu as duas frases na ‘polêmica’ postagem.
Nos caminhos desta vida muitos espinhos eu encontrei
mas nenhum calou mais fundo do que isso que eu passei
Afinal, por que Miki desistiria de tentar a reeleição no momento em que o governo começa a andar depois de ter assumido em 2017 com uma ‘tempestade perfeita’, em que o município estava quebrado financeiramente e o país, além da recessão econômica, assumia um namoro abusivo com o bolsonarismo?
Miki é candidato à reeleição, sim!
Qualquer dúvida que se disperse tão rápido quanto as 24h que um storie fica online.
Só não o será pela Aliança pelo Brasil, porque não se submeteria, e o partido nem existe.
Aqui, um Printe & Arquive na Nuvem: será candidato pelo seu partido, o PSB, porque José Stédile, ex-prefeito e presidente estadual licenciado, único que poderia enfrentá-lo, é um darwiniano da política, se adapta como ninguém às circunstâncias do momento.
Ao fim, arrisco bem antes da eleição, usando como analogia a canção de Sérgio Reis que hoje rendeu bastante fofoca, pelo menos em WhatsApp de políticos: a ‘porteira’ da vitória em 2020 está mais aberta para Miki do que para qualquer outro em Cachoeirinha.