O Governo Michel Temer lançou nesta terça-feira um reformado pacote que pretende realizar 34 concessões e privatizações de empresas públicas. Parte dessa proposta, batizada de Crescer, é uma remodelagem do que fora previsto no ano passado por sua antecessora, Dilma Rousseff, mas que não progrediu. Os efeitos do projeto são de médio e longo prazo, já que os primeiros leilões só deverão ocorrer em meados de 2017.
Coordenado pelo secretário-executivo do Programa de Parcerias e Investimentos, Wellington Moreira Franco, a proposta prevê a privatização de quatro aeroportos, sete empresas de energia, três empresas de saneamento ambiental, além da concessão de três ferrovias, três rodovias e dois portos. Há ainda a previsão de vender parte das loterias da Caixa, de leiloar três campos de exploração de petróleo e de quatro áreas de mineração.
A privatização dos aeroportos de Salvador, Porto Alegre, Fortaleza e Florianópolis já havia sido noticiada pelo Governo Rousseff. Porém, os editais não foram lançados ou não apareceram interessados. Uma das razões, segundo técnicos da atual gestão, foi a forma proposta para a concessão. Naquela época, a Infraero (a estatal que administra os aeroportos) seria a responsável por ficar com um percentual que variava entre 15% e 49% das ações do aeroporto privatizado. Agora, não há obrigatoriedade de que ela participe do consórcio que administrará o aeroporto.
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