a poesia do cidade

Pai perfumado

Quando meu pai saía do banho

Perfumava a casa

 

De barriguinha cheia de pão caseiro

Eu fazia homúnculos com papel pardo

 

Papel de presente era pele de leopardo

E o amor ainda não tinha sido amassado.

Participe de nossos canais e assine nossa NewsLetter

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Conteúdo relacionado

Receba nossa News

Publicidade