As “pessoas na sala de jantar” precisam formular e debater um novo projeto de país.
Eu quis cantar/ Minha canção iluminada de sol
Neste 2016 milhões de brasileiros e brasileiras viram-se no dilema: impeachment ou golpe? Dentre as justificativas teóricas, apoiadores ou contrários ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff afirmam o combate à corrupção e a defesa de melhores condições de vida para a população. Ambos os lados, inclusive dos isentos ou alheios, acreditam estar buscando o melhor para a nação.
Com a virada da fase ascendente do ciclo de crescimento econômico desencadeado pela redistribuição de renda, ainda que longe de resolver a pobreza e a desigualdade no Brasil, acirraram-se as disputas típicas do capitalismo: Liberalismo ou Estruturalismo? Monetarismo ou Keynesianismo? Estado mínimo ou de Bem Estar Social? Desenvolvimentismo ou Dependência Associada? Meritocracia ou assistencialismo? Até o inacreditável plutocracia ou democracia voltou à tona.
Soltei os panos sobre os mastros no ar / Soltei os tigres e os leões nos quintais
Ainda que sem clara compreensão dessas diferenças, que em alguns casos nem deviam estar colocadas, a sociedade tensionou e rachou. Só que em meio às discussões e indelicadezas assistimos igualmente estupefatos ao show de horrores das votações pelo impeachment na Câmara dos Deputados e no Senado. Com poucas exceções, naquele circo os parlamentares democraticamente eleitos estamparam que seu voto não tem nada a ver com o que pensa o povo, mas sim seus financiadores, suas questões familiares e suas disputas pessoais.
O Seguinte: recomenda a leitura do artigo publicado pelo Outras Palavras. Clique aqui