Aguardem o próximo encontro na sede do bairro chique daquele que chamo ‘insípido, inodoro e incolor’ PSD. Ao menos nos bastidores, em ligações e por mensagens de WhatsApp (Telegram ainda não), o partido de Dimas Costa, o vereador mais candidato a prefeito de Gravataí, viveu nesta semana seus momentos de PSL, sigla que Jair Bolsonaro usou para sua eleição à Presidência da República.
Apontaram-me até quem seria o Frota e a Joice, mas não vem ao caso.
Para quem não leu, revelei terça o desconforto entre Cláudio Ávila, um dos principais apoiadores de Dimas, queira ele pensem assim ou não, e Régis Fonseca, cotado para ser o vice. Em resumo, o advogado, que era apoiador do colega de profissão e partido, ficou magoado por não ter sido defendido de ataques feitos pelo Dr. Levi, de quem Régis é ‘bruxo’.
A narrativa está em O dia em que Régis não foi o vice de Dimas, em poucas linhas e muito mais divertida.
Acontece que no dia seguinte Dimas viajou até Glorinha não para arriscar encontrar o amigo vice-prefeito do partido, Jean Medinger, e sim para visitar o prefeito Darci Lima da Rosa (PRB) e… Régis!, que é o procurador-geral.
Levado por Dimas estava o vereador Bombeiro Batista, também do PSD e que, apesar de negar, é um ‘George Soros’ de ‘digital influencers’ da região, tal a proximidade a administradores de páginas de Facebook (as câmeras da Câmara mostram) que, conforme a Lua, manobram para a postagens bombarem entre o ‘Dorme’ e o ‘Acorda’ aldeia!
Convenço-me, a custo, que não é teoria da conspiração Ávila compartilhar em seu Facebook, há minutos, artigo do Seguinte: Novo ’Km da Morte’ de Gravataí nas mãos do governador; Marco Alba foi ao Daer por acesso ao Distrito.
Até porque é uma reivindicação da cidade, é um apelo por vidas.
Inegável é que Ávila confrontou Régis, Dimas levou o bico para Régis parar de chorar e, na mesa, talvez ninguém tenha se dado conta de perguntar a Bombeiro se, entre os demitidos por Marco Alba, o vereador não tinha nenhum CC qualificado para Darci empregar na Prefeitura de Glorinha.
O leitor deve estar esperando uma explicação para a manchete, que certamente vai desagradar a Dimas, que tenta fazer do PSD um partido orgânico, como era o PT do qual fez parte, com reuniões semanais, pautas, núcleos, setoriais e etc. É simples: o PSD é um partido de muitos com poucos, ou sem votos, em torno de uma estrela ascendente que tem muitos votos.
Ao fim, na política é aquela coisa, como diz o diabo, não porque é o diabo, mas porque é velho: não se pode achar que apenas o pioneiro na traição é Judas, porque outros podem estar só esperando a vez.
