Patrícia Alba e o MDB Mulher que presidente no Rio Grande do Sul lançaram à Presidência da República a estrela da vez da CPI da Pandemia, a senadora Simone Tebet.
Foi a advogada e professora que extraiu das lágrimas de crocodilo de Luiz Miranda a confissão de que Jair Bolsonaro sabia do envolvimento de Ricardo Barros na suposta corrupção do contrato bilionários da Covaxin.
Um manifesto foi lançado na retomada do Conexão Mulher – que, por conta da pandemia, inaugurou a série de encontros em sistema híbrido – em reunião em Gramado com a participação do ex-governador Germano Rigotto.
A deputada estadual e ex-primeira-dama de Gravataí diz que Simone “atende aos desejos da ampla maioria partidária em ver o MDB como protagonista de um projeto capaz de unir o país, acima de qualquer polarização”.
– Simone é uma mulher que carrega consigo a credibilidade institucional, a capacidade de diálogo, o respeito à nossa veia democrática, às suas origens na vida pública e ao legado partidário, bem como a capacidade de reconduzir este país às agendas que, de fato, colocarão o Brasil na rota do desenvolvimento e da prosperidade – escreveu Patrícia, em carta endereçada pelas emedebistas.
A também advogada elogiou “a atitude, coragem e empoderamento de Simone” durante a CPI.
– O MDB, com toda a sua história e com todos os seus quadros, precisa liderar o processo. E quando olho para a Simone Tebet, eu vejo uma mulher preparada, articulada e que obteve um respeito incrível por todos os lugares que passou. O MDB agora tem um nome, que engrandecerá o partido e o centro democrático – disse o ex-governador Rigotto.
Por vídeo, a senadora Simone Tebet agradeceu e defendeu a importância do MDB em 2022.
Siga a íntegra do manifesto intitulado “Simone Tebet, a primeira via pelo bem do Brasil” e, abaixo, concluo.
“…
Vivemos momentos difíceis, os quais requerem a necessidade de refletirmos sobre o futuro do Brasil. Em meio à polarização promovida pelos extremos, que encurrala a maioria silenciosa dos brasileiros – aquela que não é nem um, nem outro – para uma verdadeira “escolha de Sofia”, ainda é possível acreditar em um caminho que nos ofereça uma nova política, na qual o principal objetivo do processo passe a ser o bem estar do cidadão.
E façamos desta convicção uma chama inapagável, porque ela já tem nome e sobrenome: Simone Tebet. Liderança consolidada e respeitada por onde passa, nossa companheira senadora tornou-se um símbolo de atitude, coragem e empoderamento frente às principais discussões do país. Uma mulher que carrega consigo a credibilidade institucional, a capacidade de diálogo, o respeito à nossa veia democrática, às suas origens na vida pública e ao legado partidário, bem como a capacidade de reconduzir este país às agendas que, de fato, colocarão o Brasil na rota do desenvolvimento e da prosperidade.
Simone no palanque de uma pré-candidatura à presidência da República significa qualificar o debate nacional com conteúdo, experiência e capacidade. E para isso é fundamental contarmos com a grandeza do nosso MDB para pavimentar essa caminhada, de Norte a Sul.
Estivemos com Simone em diversas lutas da história recente do Brasil, assim como estaremos juntas nas próximas que virão. E nós, mulheres emedebistas, fazemos essa conclamação para que Simone seja o sinal desta esperança. Acima da polarização, nós estaremos. Pela vida e pelo bem de todo o país, o MDB Mulher do Rio Grande está com Simone Tebet Presidente!
…”.
Ao fim, é um movimento político com timing perfeito de Patrícia e das mulheres do partido, já que Tebet, mesmo sem ser integrante permanente, tem dado show na CPI e brilha na GloboNews.
Mas daí à realidade de uma candidatura a distância é maior que de Gravataí a Brasília. O MDB é como uma federação de partidos que não se entendem internamente. Na última eleição teve Henrique Meirelles como presidenciável porque Michel Temer, o presidente eleito para ser vice, residia no Palácio do Jaburu.
Certeza apenas que o MDB, ou melhor, algumas partes da federação partidária, estarão no próximo governo, seja qual lado da ferradura tomar de assalto o Palácio do Planalto.