O que antecipei em ‘Pauta-bomba da Sogil’: após Zaffa e Leite, Bolsonaro vai dar aporte de 4 milhões ao transporte coletivo de Gravataí; É a inevitável institucionalização do subsídio: está confirmado: entrou ontem na conta da Prefeitura de Gravataí o aporte do governo Jair Bolsonaro para o transporte coletivo, na polêmica que reporto como a ‘pauta-bomba da Sogil’.
Os R$ 3.512.260,61, que serão usados para custear a gratuidade de pessoas acima de 65 anos, vão ajudar a Prefeitura a custear o subsídio que reduziu em mais de R$ 1 real a tarifa das linhas municipais, com aportes de R$ 5 milhões em 2021 e uma projeção de R$ 3 milhões em 2022.
Gravataí é um dos 573 municípios brasileiros aprovados a receber a verba, que no total do país chega a R$ 2 bilhões. Os valores são do auxílio emergencial à gratuidade de idosos no transporte público. A medida foi incluída na chamada PEC dos Benefícios, aprovada em julho e que concedeu uma série de benefícios sociais às vésperas da eleição.
O cálculo feito pelo Ministério do Desenvolvimento Regional leva em conta o número de idosos em cada município habilitado.
O governo Eduardo Leite (PSDB) também liberou em 2021 cerca de R$ 90 milhões e o sucessor, Ranolfo Vieira Jr. (PSDB), R$ 14 milhões, para as empresas não atrasarem salários. Mas ainda é aguardado um projeto que libere mais subsídios; e no qual o governo ‘ameaça’ com licitações.
Ao fim, reafirmo, sem torcida ou secação, ou lado da ferradura ideológica: é a impopular, mas inevitável institucionalização do subsídio às concessionárias do transporte coletivo, para que o valor das tarifas não fique impagável para os mais pobres; hoje os financiadores de um sistema onde é o gari quem paga se no ônibus estiver ele, um estudante e um juiz aposentado.
Se há alternativa ao, conforme o Grande Tribunal das Redes Sociais, ‘dar dinheiro’ para as empresas, gostaria de ser apresentado.
Aos que comentaram que era fake news a notícia que publiquei de que Bolsonaro também ‘daria’ dinheiro para o transporte coletivo, restam os fatos, aqueles chatos que atrapalham argumentos; desinformação ou desejos.