O prefeito Luiz Zaffalon recebeu o plano de trabalho da Ambiental MetroSul para a expansão da cobertura de esgotamento em Gravataí. A apresentação, realizada pelos diretores da MetroSul, Ângelo Mendes e Fábio Arruda, também, foi acompanhada pelo secretário municipal de Desenvolvimento Urbano do município, Cláudio Santos.
Com esta ação, serão feitas 4,1 mil ligações de imóveis na rede de esgoto já existente. Isso equivale a cerca de mil piscinas olímpicas a menos de resíduos não tratados que seriam depositados no meio ambiente, por ano.
Segundo Zaffa, o saneamento básico é um assunto de saúde pública que está entre as suas prioridades no governo.
– Gravataí, no que diz respeito ao tratamento de esgoto, vive praticamente como uma cidade medieval. Por isso, o município tem todo o interesse em ser parceiro e em acompanhar esta pauta. Esta ação transformará ambientalmente a cidade – disse o prefeito.
Zaffa lembrou que o Governo do Estado também estuda caminhos para este assunto, já que a Corsan poderá ser privatizada e que Gravataí faz parte da PPP (Parceria Público-Privada) do saneamento. O prazo que a empresa vencedora da PPP tem para chegar aos 90% da universalização do esgoto (coleta e tratamento) de Gravataí é de 10 anos.
Neste primeiro momento, a Ambiental MetroSul está começando a operação e a melhoria da planta existente, para que, no final de 2022 ou início de 2023, se iniciem os investimentos de construção da nova rede.
A obra prevê também a despoluição ambiental do rio Gravataí, que é um dos mais poluídos do Brasil.
– Esta obra pode salvar o rio Gravataí com o tratamento do esgoto e é isso que queremos: uma parceria permanente e ambientalmente compatível com o tempo em que vivemos – concluiu.
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