Circula pelo WhatsApp, como “encaminhado com frequência”, print da lotação de Miki Breier (PSB) como professor estadual e municipal.
O prefeito reeleito em Cachoeirinha em 2020, e cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pelo suposto abuso de poder econômico e político, é servidor municipal concursado desde 10 de abril de 1991, com carga horária de 20h semanais; em outras 20h o professor de filosofia tem lotação como servidor estadual.
É professor hoje na escola municipal Paulo Freire e na estadual Frei Veloso, ambas em Gravataí.
Curti.
Que trabalhe de cabeça erguida.
Mesmo com a cassação eleitoral, da qual recorre ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o afastamento ainda em 30 de setembro pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, sob suspeita de corrupção apontada pelo Ministério Público nas operações Proximidade e Ousadia, resta ainda um cidadão inocente.
Está lá, no artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal de 1988, a presunção de inocência e o direito de defesa tanto ao Papa Francisco, quanto a Susane von Richthofen.
Até um comando judicial definitivo, ninguém é inocentado, e sim segue inocente, como quando ao nascer em solo brasileiro.
Não esperem de mim o caça-cliques. Seja o lado que for da ferradura ideológica, não sou dos que permitem aos políticos – nem a você, que me lê – apenas a presunção de culpa.
Ao fim, por gosto, porque precisa, ou ambos, bom trabalho, porque trabalhar nunca é feio, Miki!