Vitalina Gonçalves se licenciou do sindicato dos professores de Gravataí no prazo limite da lei eleitoral.
É para concorrer a vereadora pelo PT.
A professora é a aposta do partido, ao lado da ex-coordenadora regional de Educação Rose Freitas para o partido voltar a ter representação na Câmara.
Coisas da política, mas, caso o PT tenha candidatura à Prefeitura de Gravataí, as duas candidatas dificultam as chances do partido que governou Gravataí por 14 anos (até o golpeachment contra Rita Sanco e Cristiano Kingeski) passar do zero depois da vírgula nas eleições de 2020, e não perder pela segunda eleição consecutiva para o ‘lacrador’ PSOL.
Explico.
Vitalina, porque poderia ser a candidata a prefeita. Além de desde sempre na direção de um sindicato de ideias e resultados, é liderança estadual da CUT e agitadora de movimentos sociais, daquelas que ganha 'zoinho’ do Lula no palanque – olha a foto que ilustra este artigo, antes de Lula se tornar, sem provas, presidiário.
Rose, porque apesar de toda construção – não é ‘quadro’ (como dizem os petistas) e sim ‘obra de arte’ na parede partidária – barra aquele que reputo o candidato perfeito para o PT neste momento: Amon Costa, seu filho.
O professor de história da rede estadual é hiperconectado, querido pelos alunos e tem feito lives concorridíssimas com as mais diferentes personagens de Gravataí neste mundo novo.
Por óbvio, não para ganhar, mas ao menos para manter o ideário do partido vivo entre aqueles que terão menos de 30 na próxima eleição.
Ao fim, o leitor da Gravataí bolsonarista, ou envergonhada, que deu 7 a cada 10 votos para o ‘mito’, pode estar perguntando: “PT morreu, pra quê falar de PT”. É o maior partido de esquerda do mundo. Por mais que o velho Lula ache que é só dele.