opinião

Professores abrem luta por salários em Gravataí; a ’pauta-bomba’

Conselho geral de representantes se reuniu na sede do SPMG

Além da apresentação do novo piso do magistério de Gravataí, o sindicato do professores deflagrou o debate sobre salários com “indicativo de luta pelo reajuste integral das perdas inflacionárias”. O início da chamada 'data-base 2020-2021' aconteceu em reunião do conselho geral de representantes do SPMG, nesta quinta. 

A proposta deve passar dos 20%.

Por ser um ano de eleição municipal, a pauta precisa ser definida e encaminhada para negociação até o final de março. Para cumprir o calendário, os representantes debaterão nas escolas até o próximo dia 3 e comunicarão cada proposta em reunião do Conselho Geral no dia 4. 

A data da Assembleia Geral, para deliberação final, ainda será divulgada pelo sindicato.

Siga clicando aqui o que a jornalista Silvia Fernandes detalhou sobre o piso e a data-base para o site do sindicato.

 

Analiso.

Sobre o novo piso tratei pela última vez no artigo Gravataí confirma reajuste automático no piso do magistério; saiba como fica, no qual em links relacionados comento a chata tentativa de políticos de tirar vantagem de uma negociação feita entre a categoria e o governo.

Tratativas as quais o próprio prefeito participou, como um dos efeitos da greve de 10 dias promovida no ano passado na ‘crise do IPAG Saúde’, cuja solução aprovada tratei em artigos como Histórico acordo garante plano de saúde dos servidores de Gravataí; o 9 e o 6.

Como em negociações salariais anteriores, há um ‘bode na sala’: o IPAG Previdência.

Como, devido ao calendário eleitoral, o debate começa já na semana que vem nas escolas, e uma assembléia geral da categoria deve ser convocada para a semana seguinte, o governo deve começar a dar publicidade à reforma da previdência que pretende para Gravataí.

Em resumo: como o Congresso Nacional não aprovou uma reforma extensiva a estados e municípios, governadores e prefeitos que quiserem alterar suas alíquotas previdenciárias precisam enviar projetos às assembléias legislativas – como já fez Eduardo Leite – e câmaras municipais.

A Prefeitura já tem em curso um estudo, como revelei em Consultoria apontará se servidor de Gravataí vai pagar mais Previdência; a ’pauta-bomba’ de 2020.

O tamanho do problema tratei em artigos como Previdência custará 30 Pontes do Parque até 2022; Marco Alba fará reforma? e O que próximo governo pagará por financiamentos em Gravataí; a conta de Davi.

Ao fim, pelo ‘jeito Marco Alba de ser’, não será o temor de desgaste em ano eleitoral a impedir o envio da reforma previdenciária para a Câmara. Os vereadores aprovarem, com professores nas ruas e no plenário, é outra história, como também já alertei em artigos como Infelizmente, reforma da previdência de Gravataí não será mamadeira de piroca na eleição 2020 Não basta um ’prefeito de Colatina’ para Gravataí e Cachoeirinha.

Aguardemos.

É a ‘pauta-bomba’ do ano, cujos efeitos tornam o ‘fim de mês perpétuo’ para o funcionalismo de Gravataí.

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