pacotaço de Miki

Salário de março vai ter impacto das medidas e corte dos dias parados

Prefeito Mik e vice Maurício medeiros não abrem mão do pacote que realinha vantagens nos salários dos funcionários da Prefeitura

Não tem conversa.

Não adianta ranger os dentes.

O funcionalismo municipal vai sentir o impacto do ‘pacotaço’ do prefeito Miki Breier, aprovado em 24 de fevereiro passado na Câmara de Vereadores, já no salário de março que deve ser pago pela Prefeitura no final deste mês ou, no máximo, no começo de abril.

E tem mais.

A dupla MM – prefeito Miki e vice Maurtício Medeiros – vai jogar duro com a parte do funcionalismo municipal que está em greve desde o dia 6 deste mês. O governo vai fazer o corte dos dias parados na folha salarial deste mês.

O impacto e o corte foram confirmados hoje à tarde ao Seguinte: pelo próprio prefeito de Cachoeirinha, com um tom de descontentamento com os rumos do movimento capitaneado pelo Sindicato dos Municipários que, hoje (27/3) passou a contar com servidores em greve de fome.

 

Desde antes da posse

 

— Essa é uma greve desproporcional diante do quadro econômico-financeiro que enfrentamos e que não é só nossa, está em muitas outras cidades, estados e no governo federal — avaliou o prefeito.

Ele reiterou que seu governo vem desde antes da posse – que ocorreu em 1º de janeiro – adotando medidas para viabilizar a cidade, como redução do número de secretarias, cortes dos Cargos em Comissão (CCs) e a doação (que chamou de redução) de parte do seu salário e dos vencimentos do vice.

Miki afirmou que o conjunto de medidas é uma necessidade para recuperar as finanças municipais e para adequar a administração ao que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) sobre o comprometimento da receita com a folha de servidores, que não pode ser maior que 54% da arrecadação.

 

Sem revogação

 

Outra declaração de hoje à tarde do prefeito para o Seguinte: é o que já vem sendo dito há algumas semanas, ou seja, não há chance de o governo revogar as medidas que realinham vantagens agregadas aos salários dos funcionários municipais.

— As medidas não serão revogadas — disse um taxativo Miki Breier quando foi perguntado se o governo havia reavaliado a situação ponto de atender as exigências do Simca.

Ele disse que vários pontos do pacote – que originalmente continua 11 projetos de lei e foram votados e aprovados nove – foram reavaliados e ganharam nova redação, atendendo reivindicações dos servidores. Ele citou, por exemplo, a proposta que previa o fim do auxílio-alimentação para quem ganhava acima de R$ 5 mil.

Por isso é que o prefeito sentencia:

— Esta greve é sem sentido. Felizmente boa parte dos servidores entende o que estamos propondo e está trabalhando. Mas queremos todos prestando os serviços que a comunidade precisa para não causar problemas à população.

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