Sérgio Stasinski se manifestou por nota após o Seguinte: revelar com exclusividade a definição de sua candidatura à Prefeitura de Gravataí, na noite desta terça-feira, no artigo PV lança Stasinski candidato à Prefeitura de Gravataí; A II Guerra Política ressuscitada e Bordignon sob as sombra das flechas.
– Quando fui prefeito, trabalhei dia e noite, e ao final do meu mandato a esquerda elegeu 7 dos 14 vereadores de Gravataí, única vez que elegeu 50% dos parlamentares no município. Hoje, a Federação não tem nenhum representante. Estou disposto a trabalhar pela reconstrução da esquerda em Gravataí, à exemplo do que acontece no Brasil com Lula presidente – disse o ex-prefeito e ex-deputado estadual, referindo-se à Federação Brasil da Esperança, que reúne os verdes ao PT e PCdoB.
O presidente municipal do PV, Calebe Guimarães; Stasinski, que é vice; a secretária de Organização Joice Dorneles e o secretário de Mobilização Anderson Pinheiro foram confirmados em uma comissão que vai debater a candidatura com a Federação.
A nota também destaca o “legado” de Stasinski, que “elevou o índice de qualidade na educação, implantou o programa Saúde da Família, fortaleceu programas habitacionais no município como o PAC Barnabé, além de qualificar a Guarda Municipal”.
Ao fim, já analisei o lançamento no artigo de ontem, PV lança Stasinski candidato à Prefeitura de Gravataí; A II Guerra Política ressuscitada e Bordignon sob as sombra das flechas.
É a II Guerra Política de Gravataí, Stasinski x Bordignon, ressuscitada de 2008; a I Guerra foi nos anos 80, Abílio x Oliveiras, e a III Guerra vivemos hoje, Luiz Zaffalon x Marco Alba.
Reputo a declaração de Stasinski só confirma a aposta na narrativa de que o ex-prefeito Daniel Bordignon, também lançado candidato pelo PT, não tem condições políticas de unir a esquerda na eleição de 2024.
Fato é que a crise entre partidos que não tem nenhum representante na Câmara de Vereadores só confirma a célebre frase de Frei Betto, na época da ditadura, que sempre lembro ao analisar a distância das esquerdas de Gravataí a cada eleição: “a esquerda só se une na cadeia”.